Inflação e juros altos: saiba como proteger seus investimentos! 

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Na hora de investir, é importante considerar os diversos fatores que influenciam os resultados obtidos pelos seus aportes. Assim, além de analisar os aspectos pessoais e dos ativos do mercado financeiro, também é necessário verificar elementos externos.

Eles abrangem o cenário econômico, por exemplo, como o índice de inflação e a taxa de juros. Esses são indicadores que afetam o mercado de forma geral e geram impactos em sua carteira de investimentos. 

Neste artigo, você entenderá qual é a relação da inflação e da taxa de juros com os seus aportes no mercado financeiro e descobrirá maneiras de proteger o seu dinheiro investido.

Vamos lá?

O que é a inflação?

Para compreender a relação entre a inflação e os seus investimentos, primeiramente é importante saber o que ela representa. Trata-se do aumento de preços de bens e serviços de forma generalizada e sustentada.

A inflação brasileira é medida por diferentes índices, sendo que o principal é o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Ele revela a variação no custo de uma cesta de produtos considerados essenciais para as famílias do Brasil. Quanto maior for a variação nos preços para cima, maior será o percentual do IPCA.

Como consequência, o dinheiro perde poder de compra. Afinal, R$ 100 hoje não representam o mesmo potencial de aquisição que a mesma quantia apresentava 5 anos atrás. Desse modo, é preciso ter atenção à inflação para avaliar os resultados obtidos na sua carteira. 

O que é a taxa de juros?

Agora que você já sabe o que é a inflação e como ela é medida, também precisa conhecer mais sobre a taxa básica de juros brasileira. Ela é chamada de Selic, sendo definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, revista geralmente a cada 45 dias. 

Quando a Selic está reduzida, o crédito se torna mais barato. Por outro lado, com a Selic alta, os custos para obter empréstimos e financiamentos são maiores.

Qual a relação da inflação e dos juros em alta no mercado?

Até aqui, você conheceu mais sobre a inflação e a taxa de juros. Porém, também é preciso entender como elas se relacionam. A taxa de juros é um instrumento utilizado para a política monetária nacional. Como você viu, o seu percentual afeta o acesso ao crédito no mercado.

Desse modo, quando ela está baixa e fica mais fácil obter crédito, o consumo costuma aumentar. Logo, a inflação também tem uma tendência de subida. Já quando a taxa de juros se eleva, a tendência é um desaquecimento do consumo, que pressiona a inflação para baixo. 

Essa relação é bastante complexa e as decisões de política monetária têm por objetivo manter o equilíbrio entre esses fatores. Note que ambos impactam também o índice de desemprego, o desenvolvimento econômico do país e outros aspectos essenciais para o Brasil. 

Como a inflação pode impactar os investimentos?

Como foi possível aprender, a inflação e a taxa de juros estão conectadas e afetam significativamente a economia brasileira. Desse modo, os seus investimentos também são impactados por esses movimentos.

No caso da inflação, você viu que ela reduz o poder de compra do dinheiro. Assim, se o rendimento dos seus investimentos for inferior ao IPCA, isso significa que na verdade você está perdendo poder de compra. 

Portanto, para verificar o retorno real de um investimento, é necessário descontar a inflação. Após subtrair as taxas operacionais, os impostos e a inflação de um investimento, você saberá quanto obteve de lucro e se o seu patrimônio avançou.

Como a taxa de juros interfere nos investimentos?

Você já entendeu como a inflação afeta os investimentos. Agora, é o momento de verificar qual é o impacto da taxa de juros em sua carteira. Essa relação tende a ser mais direta nos investimentos de renda fixa, que funcionam de forma semelhante a empréstimos ao emissor. 

Desse modo, como o custo do crédito é afetado pela taxa Selic, os juros de alguns investimentos também podem ser alterados. Os produtos financeiros dessa classe que seguem atrelados à taxa de juros direta ou indiretamente têm a sua rentabilidade mais ou menos atraente, conforme o movimento do índice. 

Também é relevante considerar que as alternativas da renda variável podem ser afetadas pela taxa Selic, porém, de maneira mais indireta. Nesses investimentos, existe um compartilhamento do desempenho dos emissores.

Assim, quando as empresas têm mais acesso ao crédito, o que acontece quando a Selic está baixa, elas podem investir em seu crescimento. Similarmente, o consumo aumenta e as companhias têm mais chances de apresentar lucros — que se refletem em seus ativos no mercado financeiro.

No entanto, tenha em mente que essa movimentação nos resultados das empresas depende de diversos fatores, como a sua organização interna e o setor de atuação. 

Como proteger a carteira de investimentos?

Além de saber o que é inflação e taxa de juros e os seus impactos, é importante avaliar como proteger a sua carteira de cenários econômicos adversos. Para se proteger da inflação alta, você pode encontrar alternativas de investimento híbridas, por exemplo, que acompanhem o IPCA mais uma taxa fixa. 

Nesse caso, é possível garantir um retorno superior à inflação. Alguns exemplos são o Tesouro IPCA+ e demais títulos de renda fixa atrelados ao índice. É possível encontrar debêntures, letras de crédito imobiliário (LCIs) e do agronegócio (LCAs), certificados de depósito bancários (CDBs), entre outros.

Já em situações nas quais a expectativa for de alta da taxa Selic, você pode encontrar títulos de renda fixa pós-fixados, que têm os seus rendimentos impulsionados. Uma estratégia comum para mitigar riscos é a diversificação da carteira, procurando ativos que reagem de forma diferente ao mesmo cenário. 

Ademais, a sua carteira de investimentos deve refletir o seu perfil e objetivos no mercado financeiro. Portanto, ainda que esses fatores econômicos sejam relevantes para as suas escolhas, as decisões ainda devem ter como alicerce a sua estratégia de investimentos pessoal. 

Agora que você já sabe como proteger a carteira de investimentos da inflação e da taxa de juros altos, poderá considerar esses indicadores na hora da escolha. Não deixe de observar também as suas necessidades e expectativas individuais para fundamentar as suas decisões.

Para aprofundar os seus conhecimentos, leia também o nosso artigo sobre como investir em ações usando a análise fundamentalista!

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