Patrimônio além de números: como o planejamento financeiro intergeracional preserva o patrimônio familiar?

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Olá, como vai?

A transmissão de riqueza entre gerações é um fator de preocupação para muitas famílias. Ao contrário do que comumente se imagina, preservar um legado não se resume a deixar uma herança em testamento.

Estudos indicam que, sem um planejamento estruturado, a maior parte das famílias tende a perder seu patrimônio ao longo das gerações.

Um deles, realizado pela Williams Group com famílias de alta renda nos Estados Unidos, por 20 anos, mostrou que 70% perdem o patrimônio até a segunda geração e 90%, até a terceira.

Por essa razão, neste boletim, mostraremos por que o planejamento financeiro intergeracional contribui para preservar os valores materiais e a harmonia das famílias. Acompanhe a leitura!

O que está em risco quando não há planejamento intergeracional?

A ideia de que é fácil ir da riqueza à ruína em três gerações reflete uma realidade frequente entre famílias que acumulam patrimônio, mas não se preparam para sua continuidade. 

Sem uma estrutura sólida, são grandes as chances de haver conflitos, perda de foco e desintegração patrimonial.

A ausência de planejamento pode levar a disputas entre herdeiros, decisões financeiras impulsivas e dificuldades no processo sucessório. Esse cenário tende a se repetir, especialmente quando não há liquidez suficiente para cobrir custos como impostos, inventário e outras despesas sucessórias.

Além disso, a falta de clareza sobre os valores da família e seus objetivos de longo prazo compromete a coesão e a visão integrada entre suas gerações.

De acordo com a “Pesquisa Global de Empresas Familiares 2021”, da PwC, somente 24% das empresas familiares brasileiras tinham um plano de sucessão robusto.

O dado demonstra uma fragilidade estrutural que compromete a governança e a longevidade dos negócios e do patrimônio.

Essa desorganização pode gerar perdas financeiras e danos emocionais irreversíveis entre familiares.

Ainda, em um cenário de mudanças rápidas no ambiente regulatório, tributário e social, a falta de planejamento torna as famílias mais vulneráveis.

Portanto, estruturar a sucessão de forma clara, coordenada e profissional é uma medida de proteção a ser considerada por quem tem o patrimônio elevado.

Quais são os pilares de um bom planejamento financeiro intergeracional?

Um bom planejamento financeiro intergeracional considera mais do que a partilha de bens. Ele se baseia no entendimento de que preservar o legado exige uma combinação de preparo técnico, estrutura jurídica, educação e coesão familiar.

Confira os principais pontos a ter em mente no planejamento financeiro intergeracional!

Preparação dos herdeiros

Um dos cuidados necessários é a preparação dos herdeiros em termos de alinhamento de valores e expectativas e de capacitação técnica. Isso inclui educação financeira, fundamentos de investimento, planejamento orçamentário, noções de governança e gestão patrimonial.

Saiba que iniciar conversas abertas sobre patrimônio, propósito e responsabilidades desde cedo ajuda a evitar surpresas e fortalece o senso de continuidade do legado.

Criação de estruturas jurídicas

Mais um ponto relevante é a criação de estruturas jurídicas sólidas, capazes de proteger o patrimônio e facilitar sua transferência entre gerações.

Aqui entram instrumentos como testamentos, acordos de acionistas, holdings patrimoniais e protocolos familiares. Esses mecanismos auxiliam a formalizar regras, prevenir disputas e oferecer maior segurança jurídica ao processo sucessório.

Governança familiar

Outro componente indispensável é a governança familiar. Ter espaços formais de diálogo, comitês ou conselhos familiares facilita a gestão de expectativas e a tomada de decisões coletivas.

Segundo a PwC, em 2022, apenas 28% das empresas familiares brasileiras tinham mecanismos de resolução de conflitos — evidenciando a urgência de estruturar fóruns adequados de governança.

Liquidez

A liquidez também é um fator crítico. A falta de recursos disponíveis pode dificultar a realização de inventários ou obrigar à venda de ativos em momentos desfavoráveis.

Nesse sentido, é importante prever mecanismos que assegurem recursos financeiros durante a transição — o que pode incluir a contratação de seguros de vida, planos de Previdência Privada e outras medidas.

Monitoramento constante

Por fim, o planejamento intergeracional deve ser dinâmico, revisado periodicamente e adaptado às mudanças na família e no ambiente externo.

Afinal, garantir a continuidade de um patrimônio não é uma tarefa pontual, mas um compromisso constante com o futuro.

Como os investimentos contribuem para a continuidade do legado?

O planejamento intergeracional deve abranger a forma como os recursos são alocados ao longo do tempo.

Investimentos bem estruturados buscam preservar o poder de compra do capital e proporcionar crescimento e liquidez. Esses são fatores essenciais para a manutenção e expansão do patrimônio entre gerações.

Diversificação, alocação eficiente e exposição internacional são estratégias geralmente empregadas no processo. Elas tendem a reduzir os riscos concentrados e aumentam as chances de retorno consistente, mesmo diante de oscilações econômicas.

A escolha de ativos resilientes, incluindo a definição de um horizonte de longo prazo, permite que a carteira passe por diferentes ciclos econômicos com menor risco de comprometer seus objetivos.

Adicionalmente, alternativas como Previdência Privada e seguros de vida são frequentemente utilizadas como ferramentas de sucessão, como visto.

Eles facilitam a transmissão de recursos de forma ágil e eficiente, muitas vezes fora do inventário, reduzindo custos e burocracias. 

Vale ter em mente que os investimentos, por si só, não garantem a preservação do legado. Eles devem estar integrados ao restante do planejamento, respeitando o perfil de risco da família, os prazos definidos e a necessidade de geração de renda ou de reserva futura.

Assim, a carteira deixa de ser somente um conjunto de ativos e passa a representar uma ferramenta estratégica de preservação e crescimento patrimonial.

Como a Elo Forte pode auxiliar?

Como assessoria de investimentos vinculada à XP, a Elo Forte atua ao lado das famílias para orientar a estruturação de carteiras alinhadas aos seus objetivos.

Nosso papel é apresentar soluções de investimento compatíveis com o perfil do cliente e seus objetivos. Para tanto, consideramos aspectos como horizonte de tempo, necessidade de liquidez, diversificação e exposição cambial.

Nossos assessores também estão aptos a demonstrar caminhos capazes de complementar a gestão dos recursos, sempre respeitando os limites da regulação.

Embora não atuemos diretamente no planejamento sucessório ou jurídico, orientamos nossos clientes sobre como a estrutura da carteira pode se integrar a essas estratégias.

Desse modo, buscamos facilitar o trabalho conjunto com advogados e outros profissionais especializados.

Neste boletim, você viu como proteger o legado familiar é um processo que exige planejamento, clareza e decisões bem estruturadas. Ele envolve aspectos emocionais e financeiros — e é por essa razão que contar com orientação qualificada faz toda a diferença na sucessão.

Quer o suporte da Elo Forte para construir um futuro mais sólido para sua família? Entre em contato com nosso time de assessores e comece a planejar a continuidade do seu patrimônio!

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