Aluguel de ações: entenda o que é e se vale a pena!

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Muitas pessoas pensam em comprar e vender ativos como única forma de lucrar com eles no mercado financeiro. No entanto, existe uma alternativa que permite gerar renda extra sem abdicar dos investimentos: o aluguel de ações.

Essa é uma operação válida autorizada pela bolsa de valores brasileira, a B3. Ela pode ser interessante tanto para quem possui os ativos quanto para quem deseja obtê-los temporariamente para outras transações.

Porém, antes de aderir a essa possibilidade, é importante entender suas vantagens e riscos. Neste conteúdo, conheça em detalhes o aluguel de ações!

O que é aluguel de ações?

O aluguel de ações é um contrato utilizado pelo investidor para disponibilizar seus ativos a outro operador. Essa concessão ocorre mediante o pagamento de uma taxa do tomador para o doador dos papéis.

Para compreender melhor, considere que você tenha um imóvel, mas não pretenda vendê-lo. Nesse cenário, é possível usá-lo para gerar um rendimento adicional por meio do aluguel. Durante o período, o bem continua sendo seu, mas é utilizado por terceiros.

No caso das ações, elas ficam “emprestadas” por um período determinado. No final do prazo, elas retornam automaticamente à carteira do doador, que recebe uma compensação.

Quando os papéis são alugados, o tomador tem o direito de utilizá-los em suas estratégias de investimentos. Por exemplo, ele pode vender as ações a descoberto, enquanto o doador continua detendo juridicamente o ativo e usufruindo dos proventos, como os dividendos.

Como funciona o aluguel desses papéis?

Antes de iniciar o aluguel de ações, quem as possui informa à corretora as condições desejadas ou verifica quanto os potenciais tomadores oferecem pela operação. Nesse momento, o investidor define a quantidade de papéis que deseja disponibilizar e o prazo do contrato.

Ele busca obter renda extra nesse tipo de operação. Geralmente, os tomadores são especuladores com interesse em explorar eventuais oportunidades de curto prazo, como variações no preço das ações. 

Para obter os direitos sobre os papéis, o tomador deve apresentar garantias que assegurem o cumprimento do contrato. Elas podem ser dinheiro em conta ou outros investimentos, como letras de crédito imobiliário e certificados de depósito bancário. 

Chegada a data de vencimento do acordo, a bolsa devolve as ações ao doador, que recebe também a taxa de aluguel. Enquanto isso, as garantias dadas pelo especulador voltam a ficar livres para serem usadas em outras operações.

Tipos de contratos 

Um ponto de atenção sobre o aluguel de ações diz respeito ao contrato, que assume diferentes formatos. São eles:

  • reversível ao doador: o doador das ações tem o direito de solicitar a devolução delas a qualquer momento. Assim, se surgir uma oportunidade de venda vantajosa, é possível encerrar o aluguel antes do prazo;
  • reversível ao tomador: somente o tomador pode antecipar o fim do contrato, obrigando o doador a receber as ações e encerrando o pagamento do aluguel;
  • reversível para ambas as partes: nesse cenário, tanto o doador quanto o tomador têm direito de encerrar o contrato a qualquer momento antes do prazo.

Quais são os benefícios do aluguel de ações?

O aluguel de ativos tende a oferecer benefícios para ambas as partes envolvidas na operação. Saiba quais são eles!

Para doadores

Quem compra ações com foco no longo prazo procura mantê-las por anos, aguardando a valorização dos papéis e seus proventos. Mas deixar esses ativos parados pode ser como possuir um veículo sem uso: há custo de manutenção se houver cobrança de taxa de custódia, mas não existem retornos extras. 

Ao alugar as ações, o investidor acessa uma remuneração adicional sem que isso signifique a renúncia à expectativa de ganho de capital ou de eventual pagamento de dividendos.

Imagine que você possui ações de uma companhia sólida, que historicamente paga proventos trimestrais. Se decidir alugá-las, receberá a taxa de aluguel mesmo enquanto aguarda o pagamento dos dividendos, já que o direito a eles permanece com o doador. 

Dessa forma, você tem a chance de ganhar duas vezes: pela valorização dos ativos (ou pelo recebimento de dividendos) e pela taxa de aluguel. Aliás, é possível utilizar esse rendimento extra para diversificar a carteira, reduzindo o risco geral do portfólio.

Para especuladores

Conforme você aprendeu, o aluguel de ações é uma alternativa geralmente buscada por quem se interessa por operações de curto prazo. Nesse caso, é comum a locação ser seguida da venda dos ativos.

Isso ocorre porque o tomador comumente acredita que esses papéis sofrerão uma desvalorização. Portanto, ele busca lucrar com a oscilação, vendendo as ações a um preço e as recomprando, no futuro, por um montante inferior.

Quais são os riscos de alugar ações?

Embora o aluguel de ações possa oferecer benefícios tanto aos investidores quanto aos especuladores, trata-se de uma operação acompanhada de riscos.

Como você viu, existem diferentes tipos de contratos, nos quais ambas as partes ou apenas uma delas tem direito à reversão da operação. Eles são um dos fatores que estipulam o risco assumido pelo doador ou tomador.

Por exemplo, quando o contrato é reversível ao doador, o tomador assume mais riscos, já que há chance de o investidor exigir a devolução das ações em um momento de valorização. Se o especulador as vendeu, pode ter que pagar uma quantia maior do que a obtida na operação para recomprar os papéis e devolvê-los.

É por isso que o aluguel de ações exige do tomador habilidade para identificar quedas iminentes e disciplina para sair da operação se o mercado não se comportar conforme o esperado.

Por outro lado, se o contrato for reversível ao tomador, os riscos aumentam para o doador, que não conseguirá vender as ações antes do fim do contrato se precisar de liquidez. Ainda, caso o aluguel se encerre antes do esperado, o retorno obtido com a operação é reduzido.

Vale a pena alugar ações para terceiros?

A decisão de entrar em um contrato de aluguel de ações depende de diversos fatores, sobretudo do perfil e dos objetivos de cada investidor. Por exemplo, se o seu foco é o longo prazo, disponibilizar as ações para aluguel pode ser uma forma de extrair valor adicional do seu portfólio.

Contudo, caso você valorize a flexibilidade de venda dos ativos a qualquer momento, considere dar preferência a contratos reversíveis ao doador. Desse modo, é necessário avaliar com cuidado os objetivos com os investimentos e quais são os riscos envolvidos nos diferentes contratos de aluguel. 

Neste conteúdo, você conheceu o aluguel de ações e os benefícios que essa operação pode oferecer às partes envolvidas. Agora você já sabe o que avaliar antes de aderir à locação de ativos para se proteger.

Gostou das informações deste conteúdo? Então aproveite e entenda por que empresas fazem o grupamento de ações!

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