CDB prefixado ou pós-fixado: qual é o melhor para investir?

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Os certificados de depósito bancário (CDBs) estão entre as alternativas mais buscadas do mercado financeiro, tanto entre investidores iniciantes quanto mais experientes. No entanto, uma dúvida comum antes de aplicar é sobre como escolher entre um CDB prefixado e um pós-fixado.

Apesar de ambos compartilharem diversas similaridades, as diferenças são significativas. Elas estão relacionadas tanto ao potencial de rentabilidade quanto à liquidez do investimento para quem projeta resgates antes da data de vencimento. 

Você está com dúvida entre CDBs prefixados e pós-fixados? Acompanhe a leitura para entender mais sobre cada um deles!

O que é um CDB?

Como visto, CDB é a sigla para certificado de depósito bancário. Ele é um título de renda fixa emitido por instituições bancárias como mecanismo de captação de recursos. O funcionamento é similar ao de um empréstimo. 

Ao aplicar em um CDB, o investidor disponibiliza seu dinheiro para a instituição financeira. Em troca, ele recebe uma remuneração em juros, paga no vencimento ou ao longo do tempo, dependendo das regras do título.

Existem diferentes regras de rentabilidade entre os CDBs, sendo a prefixada e a pós-fixada as duas mais populares. Também há títulos com rendimento híbrido, que combinam as características de ambos os tipos.

Outra característica dos CDBs é o efeito dos juros compostos — ou juros sobre juros. Com eles, os retornos se acumulam ao longo da rentabilidade anterior, não só em cima da aplicação inicial. Esse aspecto pode gerar rentabilidade exponencial para investimentos de longo prazo. 

Os CDBs costumam ser procurados pelos investidores pela sua praticidade, já que diversos bancos oferecem os títulos para seus clientes com aplicações acessíveis. Desse modo, eles muitas vezes funcionam como uma porta de entrada para o mercado financeiro.

Além disso, os CDBs têm proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que assegura até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ e por instituição, em caso de problemas com o banco emissor. A característica minimiza os riscos de crédito para o investidor. 

Quanto aos custos, os investidores lidam com a incidência do Imposto de Renda (IR) sobre os lucros, com recolhimento direto na fonte.

Como funciona um CDB prefixado?

Os CDBs prefixados são títulos com rentabilidade fixa, definida de antemão. Portanto, o investidor já sabe quanto receberá no vencimento da aplicação, independentemente das oscilações da economia ou das taxas de juros ao longo do período.

Por exemplo, se você investe em um CDB prefixado com retorno de 12% ao ano, esse percentual será mantido até a data de vencimento. A principal vantagem para os investidores é a maior previsibilidade quanto aos seus retornos.

Além dos títulos com rentabilidade somente no vencimento, é possível encontrar CDBs prefixados com pagamento de juros mensais ou semestrais. Com eles, em vez de esperar o encerramento do prazo, você tem rendimentos regulares. 

No entanto, vale salientar que a rentabilidade de um CDB prefixado só é garantida no seu vencimento. Assim, mesmo que seja possível fazer resgates antecipados, não há como assegurar que eles resultem em lucros.

Isso acontece pelos efeitos da marcação a mercado — um ajuste diário nos preços de títulos de renda fixa, conforme as condições vigentes. Dessa forma, a depender da atratividade do CDB prefixado, seu preço pode subir ou cair no mercado secundário para um resgate antecipado. 

Como funciona um CDB pós-fixado? 

Os CDBs pós-fixados são títulos de renda fixa com rentabilidade atrelada a um índice de referência. Geralmente, esse indexador é o Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que acompanha de perto a Selic — a taxa básica de juros brasileira —, sendo ligeiramente inferior, historicamente. 

Por exemplo, um CDB que rende 100% do CDI acompanha integralmente o desempenho desse indicador no período. Se o CDI estiver em 10% ao ano, o CDB rende 10%. Se o indexador subir para 12%, o rendimento vai para esse novo patamar.

Como visto, o CDI é próximo à Selic, cujo percentual é definido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (Bacen). O grupo se reúne 8 vezes por ano para decidir sobre o aumento, redução ou manutenção da taxa conforme as condições do mercado — considerando principalmente a inflação.

Por esse motivo, à medida que as mudanças na Selic acontecem, elas se refletem no CDI. Dessa maneira, a rentabilidade dos CDBs pós-fixados não tem a mesma previsibilidade dos CDBs prefixados. 

Mas vale saber que é possível encontrar CDBs pós-fixados com as mais diversas rentabilidades, inclusive rendendo mais de 100% do CDI. 

Quando os juros estão em alta, os retornos dos CDBs pós-fixados tendem a ficar mais atrativos para os investidores. Eles também lidam menos com os efeitos da marcação a mercado, gerando mais segurança para resgates antecipados. 

Como escolher o melhor para investir? 

Na hora de escolher entre um CDB prefixado ou pós-fixado, é essencial considerar fatores como a rentabilidade esperada, o cenário econômico, seu perfil e seus objetivos financeiros pessoais. O primeiro deles diz respeito ao quanto você terá no vencimento da aplicação. 

Como visto, o CDB prefixado tem uma taxa fixa conhecida desde o início, garantindo previsibilidade. Já o CDB pós-fixado não define exatamente esse retorno, já que depende do CDI. Embora pareça menos seguro nesse ponto, o pós-fixado pode superar a rentabilidade do prefixado em cenários de alta dos juros.

Nesse mesmo contexto, há inclusive o risco de o título prefixado apresentar retorno real negativo — abaixo da inflação. Contudo, em momentos de queda da Selic, o CDB prefixado tende a ser mais interessante por permitir travar uma taxa maior antes da redução. 

Logo, a comparação entre ambos deve considerar, entre outros fatores, a estimativa de quanto o CDI pode render no período. Por fim, pense em seus objetivos. Se você prefere a previsibilidade e consegue esperar até a data de vencimento, os prefixados tendem a ser mais adequados.

Já se há possibilidade de você fazer resgates antecipados, os CDBs pós-fixados com liquidez diária costumam atender melhor à situação. Ainda, eles são alternativas para receber a sua reserva de emergência.

Saiba que uma opção não exclui a outra e, para facilitar suas escolhas, você tem a possibilidade de contar com o suporte de uma assessoria de investimentos. Os profissionais trabalham para entender seu perfil e seu momento financeiro para dar apoio na sua decisão. 

Neste artigo, você entendeu como funciona o CDB prefixado e o pós-fixado. Como ficou claro, eles têm características diferentes, o que pode fazê-los adequados para investidores com objetivos diversos — e até mesmo compor uma carteira diversificada com ambos. 

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