Fundos de tijolos: conheça esse tipo de investimento imobiliário!

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Os fundos de investimento imobiliário (FIIs) estão entre as alternativas disponíveis na bolsa de valores. Eles podem gerar uma renda recorrente para o investidor, o que costuma atrair quem busca um fluxo de ganhos periódicos. 

Entre os diferentes tipos de FIIs que oferecem essa possibilidade, estão os fundos de tijolos. Se você tem interesse nesse investimento, é importante entender como esses veículos financeiros funcionam e quais são suas principais características. 

Quer saber mais sobre essa alternativa que expõe seu portfólio ao mercado imobiliário e como investir em fundos de tijolos? Continue a leitura e confira!

Como funcionam os fundos de investimento imobiliário?

Os FIIs são uma modalidade coletiva de investimento voltada para o mercado de imóveis. Eles funcionam como uma espécie de condomínio financeiro, no qual os investidores compram cotas e, em troca, passam a ter direito à participação nos resultados do fundo. 

Quem gerencia os ativos da carteira é um gestor profissional, que toma decisões de alocação conforme o objetivo do veículo de investimento. Nesse contexto, a rentabilidade dos FIIs pode ocorrer de duas formas principais. 

A primeira é a valorização das cotas, cujo preço tem a possibilidade de se elevar conforme o patrimônio do fundo aumenta. Assim, se um investidor vender as cotas por um preço maior do que pagou, ele obtém lucro. 

A segunda forma é o recebimento de dividendos, já que os FIIs são obrigados a distribuir ao menos semestralmente 95% do lucro obtido. No entanto, é comum a realização de pagamentos mensais. Existem três grupos principais de FIIs: de tijolos, de papel e fundos de fundos (FOFs).

Com essa estrutura, os FIIs permitem que investidores acessem o mercado imobiliário sem precisar comprar imóveis diretamente. Adicionalmente, esses fundos tendem a oferecer liquidez e contribuir para a diversificação do portfólio.

O que são fundos de tijolos?

Você viu que fundos de tijolos são um dos grupos de FIIs, caracterizando-se por investir a maior parte do seu patrimônio em imóveis físicos. As propriedades podem estar em áreas urbanas ou rurais e incluir diferentes estruturas.

Alguns exemplos são:

  • prédios residenciais ou comerciais;
  • lajes corporativas;
  • shoppings;
  • galpões logísticos;
  • hospitais;
  • hotéis.

Assim, ao investir em um fundo de tijolo, o investidor passa a ter participação nos rendimentos gerados pelos imóveis do portfólio. Além disso, é possível dividir essa modalidade de FII conforme seu foco de alocação.

Entenda!

Fundos de renda

Os fundos de renda são aqueles que priorizam a geração de fluxo de caixa recorrente para os investidores. Eles buscam esse objetivo adquirindo imóveis e os disponibilizando-os para aluguel ou arrendamento. 

Como resultado, esses FIIs costumam pagar dividendos de forma regular, muitas vezes, mensalmente. Para oferecer mais previsibilidade nos rendimentos, os fundos de renda geralmente investem em imóveis comerciais com contratos de locação de longo prazo. 

Fundos setoriais

Os fundos setoriais se especializam em um segmento do mercado imobiliário. Por exemplo, eles podem investir em imóveis voltados para setores como saúde, educação, logística, varejo ou financeiro.

A abordagem permite que investidores se exponham a determinadas áreas da economia sem precisar adquirir imóveis diretamente. Porém, tende a haver um risco maior de concentração, já que o desempenho do fundo depende da saúde financeira do setor escolhido.

Fundos de compra e venda

Os fundos de compra e venda focam em identificar oportunidades no mercado imobiliário, realizando operações com mais frequência. Nesse caso, a gestão procura adquirir imóveis subvalorizados ou em locais com potencial de valorização para revendê-los posteriormente por um preço maior.

Esse tipo de FII exige uma gestão mais ativa por envolver a análise constante do mercado para decidir o melhor momento de compra e venda. Embora possa oferecer retornos atrativos, a estratégia também tende a apresentar mais risco, já que depende da valorização dos imóveis para gerar lucro.

Fundos de desenvolvimento

Os fundos de desenvolvimento focam em projetos imobiliários desde a fase inicial. Eles compram terrenos e financiam a construção de novos empreendimentos ou a reforma de imóveis para posterior venda ou locação.

Com a estratégia, há chances de gerar retornos elevados, já que a eventual valorização ocorre desde a concepção do projeto até sua finalização. Contudo, esse FII também envolve riscos mais altos devido a fatores como atrasos na construção, aumento de custos ou mudanças no mercado, capazes de impactar a rentabilidade.

Qual é a diferença entre FIIs de tijolo e de papel?

A principal diferença entre os fundos de tijolos e de papel está na forma como esses veículos financeiros alocam os recursos. Como você viu, os primeiros investem diretamente em imóveis físicos.

Enquanto isso, os fundos de papel aplicam recursos em títulos de renda fixa ligados ao setor de imóveis, como letras de crédito imobiliário (LCIs) e certificados de recebíveis imobiliários (CRIs). Dessa maneira, os retornos estão atrelados aos juros pagos por essas aplicações.

Vale destacar que, além desses dois grupos, existem os fundos híbridos, que combinam investimentos em imóveis físicos e em títulos imobiliários na mesma estrutura. Por fim, há os FOFs — que investem em contas de outros FIIs. 

Como investir em FIIs de tijolos?

Para investir em fundos de tijolo, o primeiro passo é avaliar se esse tipo de investimento faz sentido para o seu perfil. Como eles são parte da renda variável, apresentam oscilações de preço e riscos associados ao mercado imobiliário. 

Por essa razão, os FIIs costumam ser mais procurados por investidores moderados ou arrojados, que têm maior tolerância a essas variações. Mas isso não significa que perfis conservadores não possam investir parte de seu patrimônio na modalidade.

Também é importante definir seus objetivos financeiros. Tenha em mente que os FIIs são geralmente voltados para o longo prazo, logo, essa pode ser uma opção para quem busca construir patrimônio ao longo do tempo e diluir os impactos da volatilidade. 

Além disso, muitos fundos de tijolos distribuem dividendos regularmente — o que pode ser interessante para quem deseja obter uma renda passiva periódica, como visto. Para começar a investir, basta acessar sua conta na corretora de investimentos. 

No home broker, plataforma de acesso à bolsa de valores, pesquise o ticker (código) do fundo desejado e emita sua ordem de compra. Depois que ela é executada, a liquidação ocorre em poucos dias e as cotas passam a fazer parte da sua carteira.

Neste artigo, você entendeu o que são fundos de tijolos e como investir na alternativa. Agora, vale a pena estudar as possibilidades para descobrir se a modalidade se alinha à sua estratégia de investimentos.

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