NFT: o que é e como investir nessa alternativa

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Após a explosão das criptomoedas e o surgimento de diversos ativos com a mesma tecnologia, aconteceu a expansão do NFT — você sabe o que ele é? Esse tipo de criptoativo já atraiu nomes como Elon Musk e apresenta atenção crescente no mercado financeiro. 

A partir da negociação de tokens em meio digital, o mercado de arte tem recebido recursos de formas diferenciadas. Ao mesmo tempo, esse é um investimento com riscos que não podem ser ignorados. Assim, antes de recorrer à alternativa, é essencial saber como investir em NFT.

Portanto, veja como funciona o investimento em NFTs e saiba o que eles podem oferecer!

O que é o NFT?

A sigla NFT faz referência à expressão non fungible tokens ou, em tradução livre, tokens não fungíveis. Para entender o que isso quer dizer no mercado dos investimentos, convém compreender cada um dos termos.

O conceito de token se refere a uma representação digital. Ele funciona representando uma senha, uma chave criptografada ou, no caso do NFT, ativos e bem não fungíveis. Já o conceito de fungível diz respeito à característica de tudo o que pode ser substituído por outro item da mesma qualidade, espécie, quantidade e valor.

Pense em um bem produzido em série, igual a milhares de outras peças — por exemplo, as cédulas do real. Caso o item precise ser substituído, é possível trocá-lo facilmente, certo? Com os ativos não fungíveis, isso não acontece. Eles são únicos e, muitas vezes, exclusivos — como as obras de arte.

Conhecendo esses conceitos, já é viável entender o NFT como um tipo de investimento que envolve a negociação de tokens que fazem referência a ativos não fungíveis. Nesse contexto, embora uma parcela significativa dos ativos seja digital, o NFT pode envolver objetos físicos.

Como funciona esse investimento?

Apenas saber que o NFT prevê a compra e a venda de um token não fungível ainda não explica tudo o que você precisa entender sobre o investimento. Por isso, para compreender seu funcionamento, é interessante conhecer as suas características principais.

Veja quais são os pontos mais relevantes sobre os NFTs!

Ligação com o mercado de arte

Exatamente por ser focado em ativos não fungíveis, o NFT tem uma forte conexão com o mercado de arte. Por meio desse investimento, são negociadas ilustrações, pinturas e até peças menos convencionais.

É o caso de vídeos e mesmo de memes, games e skins para jogos. É por esse motivo que muitas notícias de vendas de NFT envolvem vídeos virais, fotos que correram o mundo e outros elementos digitais.

Registro único na forma de token

Ao mesmo tempo, é importante saber que o que é vendido não se trata, exatamente, da obra de arte — ao menos, não em todos os casos. Um vídeo viral ou um meme, por exemplo, já se espalhou pela internet e foi visto milhões ou bilhões de vezes.

Então, quando um investidor adquire um NFT, não é como se ele tivesse direitos autorais sobre a obra ou pudesse impedi-la de ser veiculada. Na verdade, o que o NFT negocia é uma espécie de certificado de autenticidade.

O ativo em questão é registrado e, a partir dele, é emitido um certificado único e exclusivo, que atesta a autenticidade da peça. O documento é negociado como um NFT e adquirido pelo investidor — que pode revendê-lo. Se houver uma valorização da peça, ele terá ganhos com a negociação.

Uso de blockchain

Para que o registro dos tokens seja seguro, válido e inviolável, utiliza-se a tecnologia de blockchain — ou cadeira de blocos. Ela já é adotada com outros ativos digitais, como as criptomoedas, e funciona como um grande livro de registro público.

Cada bloco de dados criado tem uma identificação conhecida como hash. Assim que o bloco é formado, cria-se outro, que tem as informações do anterior. Logo, há a criação de uma corrente de blocos.

O blockchain é uma tecnologia que se mostra benéfica pela segurança, já que é antifraude e evita que um certificado seja falsificado ou alterado, por exemplo. Além disso, ela permite transações rápidas, descentralizadas e que podem acontecer de qualquer parte do planeta.

Vale saber, ainda, que a criação dos NFTs é chamada de cunhagem ou mintagem — uma adaptação para o português do verbo to mint, que significa cunhar, em inglês. Assim, mintar um NFT significa criar um token não fungível na blockchain.

Negociação em criptomoedas ou dinheiro

Outro ponto relevante sobre a relação entre NFTs e criptomoedas é que boa parte da compra e venda dos tokens acontece usando esses ativos digitais. A moeda mais usada é a ether (ETH), que é quase tão antiga quanto o bitcoin

Devido à negociação com moedas digitais, o NFT pode estar exposto à volatilidade desses criptoativos. Porém, também existe a chance de fazer o investimento em dinheiro, sendo o dólar americano o mais utilizado para as transações internacionais.

Guarda e possível venda do NFT

Depois de adquirir o token não fungível, é preciso guardá-lo em uma carteira digital. O processo é o mesmo que acontece com as moedas digitais, cujo acesso deve ser protegido em uma carteira — devido à descentralização do sistema.

Caso você deseje ganhar dinheiro com o NFT, é preciso realizar a venda por um preço superior ao de aquisição, a partir da realização de leilões. É por esse modelo que as negociações de tokens não fungíveis costumam acontecer.

Além do investidor, o artista original, que detém os direitos autorais, pode obter ganhos com NFTs. Isso acontece tanto na primeira negociação quanto nas futuras vendas — desde que haja um contrato estabelecendo a dinâmica.

Quais são as vantagens do NFT?

Agora que você sabe o que é o NFT e como ele funciona, vale entender que investir na alternativa pode trazer benefícios. Para começar, essa pode ser uma forma de apoiar criadores e artistas, já que eles passam a ser remunerados por seu trabalho de uma nova maneira.

Além disso, as principais vantagens envolvem o potencial de valorização dos ativos digitais. Assim como o bitcoin e outras criptomoedas que atingiram valores elevados com o passar do tempo, o NFT pode seguir o mesmo caminho.

Considerando que mais marcas têm focado na criação de peças que só existem em filtros das redes sociais, a produção digital tende a se tornar cada vez mais relevante. Como forma de democratizar e descomplicar as transações, o NFT pode se consolidar como a principal solução.

Assim, o certificado de autenticidade de uma obra, fornecido pelo token, tem chance de se valorizar com o passar dos anos. É o que ocorre, por exemplo, com o valor dos quadros de artistas famosos ou que se consagram após a morte.

Pensando na expansão do NFT, ele pode se tornar ainda mais atraente para quem deseja aproveitar a oportunidade. Afinal, há sempre a criação de projetos que reforçam a utilidade do ativo digital.

Contudo, existe o risco de a perspectiva não se concretizar. Afinal, os tokens são negociados na renda variável e não há garantia de ganhos. Logo, se a valorização esperada não acontecer, o investimento pode não apresentar lucros ou mesmo gerar perdas.

Quais são os riscos envolvidos?

Da mesma forma que o NFT tem aspectos positivos, ele oferece riscos que devem ser considerados. Um dos principais pontos é a volatilidade, que é bastante elevada nesse caso. Por envolver ativos digitais e, muitas vezes, criptomoedas, a oscilação de preço é intensa.

Como você viu, existe a possibilidade de ter uma valorização, mas também há o risco de prejuízos. Assim, não é possível prever como se dará a variação do preço ao longo do tempo. Por essa razão, o investimento envolve alto risco ligado à incerteza.

Há, ainda, um risco referente à liquidez. Na prática, os NFTs podem ajudar o investidor a ganhar dinheiro, mas o processo costuma levar tempo. É preciso que o token passe por uma valorização, além de ser necessário contar com uma estrutura completa para realizar o leilão e a transferência.

Por que é preciso ter cuidado com os NFTs?

Sabendo quais são os riscos do NFT, fica fácil compreender que é preciso ter atenção com a alternativa, certo? Afinal, ele prevê uma exposição considerável do seu capital a riscos que você pode não estar disposto a correr.

De modo geral, o investimento é mais adequado para investidores de perfil arrojado. Ademais, vale a pena entender que esses ativos — assim como os investimentos em criptomoedas — não são regulamentados no Brasil.

Logo, não há acompanhamento por parte da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por exemplo. Isso traz certo nível de insegurança jurídica. Dessa forma, o investidor está mais vulnerável a golpes e fraudes.

Outro fator relevante é que, por enquanto, não há definições sobre o NFT conceder a transferência de direitos autorais e de propriedade sobre a obra — apenas sobre o certificado. Logo, dependendo do comportamento do mercado, ele pode ter pouca implicação prática.

Como investir em NFT?

Após entender o que é NFT, você pode querer saber como investir na alternativa. O procedimento é viabilizado pelos chamados mercados de NFTs. Eles são como plataformas que realizam os leilões, em que cada token tem um lance mínimo. 

Caso você dê o maior lance, será necessário realizar a transferência de recursos, considerando o preço em criptomoedas ou a cotação em dinheiro. Feito isso, o token passará a ser de sua propriedade e você poderá usar esses mesmos leilões para vendê-los no futuro.

Mas, como vimos, a negociação direta — e em plataformas cada vez mais diversas — traz maior risco de golpes. Por isso, vale a pena conhecer alternativas regulamentadas para se expor aos NFTs no Brasil.

É possível investir em NFTs de maneira mais segura?

Sabendo o que é NFT e como é investir nele, você notou que ele pode ser classificado como investimento alternativo, não é mesmo? Ou seja, o NFT difere das alternativas mais tradicionais. Porém, não é preciso se expor a esses ativos de forma não regulamentada. 

Você pode recorrer a veículos fiscalizados, que oferecem mais segurança institucional por seguir regras claras e ter acompanhamento por parte dos órgãos competentes. 

Conheça as possibilidades!

ETFs

Os ETFs (exchange traded funds) são fundos de investimentos que têm como diferencial o fato de replicar um índice do mercado. Por isso, eles também são chamados de fundo de índice. Nesse caso, o gestor realiza investimentos para seguir um indicador. 

No mercado brasileiro, existem ETFs de NFTs, que buscam replicar a carteira teórica de um indicador formado por esses ativos. Assim, o investimento em fundos de índice consiste em uma exposição indireta aos resultados dos criptoativos. 

Fundos multimercados

Outra possibilidade para quem se interessa por ativos digitais é realizar o aporte em fundos multimercados que oferecem exposição indireta às criptomoedas. Com isso, é possível aproveitar escolhas alternativas sem ter que recorrer a investimentos não regulamentados.

Nos fundos multimercados, a alocação é feita em diversos ativos e classes, sem a necessidade de seguir as regras de percentual de segmentos específicos. Com o crescimento dos NFTs, é possível encontrar alternativas com foco nesses ativos.

Quando investir em NFT?

Com todas as informações que você conferiu sobre os NFTs, é comum se perguntar quando vale a pena investir nesse ativo. Essa é uma decisão pessoal e que você deve tomar a partir de critérios importantes — como seu perfil de investidor.

Em primeiro lugar, você precisa avaliar se tem tolerância suficiente para lidar com os riscos de investir em NFTs. Afinal, é possível escolher os veículos regulamentados para reduzir a possibilidade de fraude — mas a volatilidade do mercado continua existindo.

Além do perfil, é necessário considerar os seus objetivos. Investimentos alternativos podem ser uma forma de diversificação da carteira para quem já tem o hábito de investir e possui uma reserva de emergência. Porém, avalie se os NFTs fazem sentido para a sua estratégia.

Além de saber o que é NFT e como investir, conhecer seus riscos também se mostra essencial, concorda? Com base nessas informações, você pode pensar se vale a pena alocar seus recursos ou se a oportunidade não está alinhada ao seu perfil e às suas expectativas!

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