Elo News & Mercado – maio/2025

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O mês de abril foi marcado por mais tensões no comércio internacional e oscilações no câmbio que movimentaram o mercado financeiro e trouxeram novos sinais para os próximos meses.

Além disso, os dados de inflação continuam no radar de analistas e investidores, pela sua influência na política monetária. 

Neste boletim, você confere os principais acontecimentos econômicos de abril de 2025, selecionados pelo time da Elo Forte. Boa leitura!

Indicadores financeiros

O acompanhamento de indicadores financeiros é essencial para investidores que querem entender melhor os movimentos do mercado e projetar tendências. 

Entre os principais, está a Selic — taxa básica da economia brasileira. Em sua última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) havia optado pela sua 5ª elevação consecutiva. 

O aumento de 1 ponto percentual (p.p.) levou a Selic de 13,25% ao ano (a.a.) para 14,25%. O encontro seguinte do Copom ocorre entre os dias 6 e 7 de maio. 

Já a inflação, medida oficialmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), continua acima da meta. O índice de março, divulgado no início de abril, foi de 0,56%. 

Com isso, o IPCA acumulou alta de 2,04% nos três primeiros meses do ano. Já no acumulado de 12 meses, o índice alcança 5,48%. 

Por sua vez, o IPCA-15 de abril, prévia do indicador oficial, foi de 0,43% — uma redução de 0,21 p.p. em relação ao dado de março.

No mercado de câmbio, o dólar encerrou abril cotado a R$ 5,675 — uma queda de 0,5% ao longo do mês. Nos quatro primeiros meses do ano, a desvalorização da moeda norte-americana é superior a 8%. 

Na bolsa de valores, o Ibovespa registrou desempenho positivo em abril. O principal índice da B3 ultrapassou os 135 mil pontos e fechou o mês com alta de 3,69% em relação a março. 

Confira os principais números:

Preço/pontos (em 30 de abril de 2025)Variação mensal
Selic14,25% a.a.N/A
IPCA-150,43% a.m.-0,21 p.p.
Ibovespa135.067+3,69%
DólarR$ 5,67-0,5%
S&P 5005.569,06-0,08%

Principais notícias de abril de 2025

Em conjunto com os mais relevantes indicadores do mercado, vale a pena entender melhor as notícias que movimentaram o mercado.

Confira os destaques de abril de 2025!

Tensões entre EUA e China voltam a preocupar mercados

A guerra comercial entre Estados Unidos e China voltou a escalar em abril. O Governo de Donald Trump impôs tarifas agressivas sobre produtos chineses, chegando inicialmente a 54%. 

Pequim retaliou e, a partir daí, ambos entraram em uma sequência de altas. As tarifas impostas pelos EUA chegaram a 145%, enquanto a China respondeu com alíquotas de até 125%. 

O embate afeta setores estratégicos, como aço, alumínio, petróleo, máquinas agrícolas e veículos. 

Apesar do tom protecionista, os EUA isentaram eletrônicos como smartphones e laptops, visando proteger grandes empresas de tecnologia norte-americanas.

Ainda sem previsão de terminar, o conflito tende a aumentar a incerteza global, pressionar cadeias de suprimento e pode impactar o crescimento econômico mundial. 

Grande apagão atinge Europa e afeta serviços essenciais

Um apagão de grandes proporções atingiu Portugal, Espanha e outros países europeus, como França e Finlândia, na manhã do dia 28. A falha no fornecimento elétrico paralisou trens, interrompeu voos, desligou semáforos e afetou linhas telefônicas em diversas cidades.

Apesar do transtorno, os reflexos nos mercados financeiros foram moderados. Em Portugal, o índice PSI-20 — o principal da bolsa portuguesa — recuou 1% e fechou em 6.872 pontos, interrompendo uma sequência de valorização ao longo de abril.

Na Espanha, o IBEX 35 — o mais relevante do mercado acionário do país — avançou 0,75%. O indicador encerrou o dia aos 13.456 pontos e manteve o desempenho positivo acumulado no ano. 

Já o índice francês CAC 40, principal da bolsa do país, subiu 0,5%, mesmo com queda superior a 4% no acumulado mensal.

Mais uma fase do Crédito do Trabalhador, o “novo consignado”

Em abril, os trabalhadores formais do país passaram a contar com a possibilidade de trocar suas dívidas de empréstimos consignados ou Crédito Direto ao Consumidor (CDC). 

As condições mais vantajosas podem ser encontradas por meio do Crédito do Trabalhador. A novidade foi implementada em 70 instituições financeiras, que agora permitem que a migração seja realizada diretamente em suas plataformas digitais.

A expectativa do Governo Federal é que uma parte significativa dos R$ 120 bilhões em empréstimos consignados e CDCs seja transferida para esse novo crédito.

Com a movimentação do poder público, a equipe de analistas da XP Investimentos revisou para cima suas projeções sobre o Produto Interno Bruto (PIB). Elas subiram de 2% para 2,3% em 2025.

Alta do IBOV em abril é impulsionada por varejo e educação, apesar de queda do petróleo

O Ibovespa fechou abril com alta impulsionada principalmente por ações ligadas ao consumo interno e ao setor educacional. 

Nove papéis do índice subiram mais de 20%, com destaque para PCAR3 (+36,89%), LWSA3 (+35,21%) e YDUQ3 (+28,86%). Elas foram beneficiadas por mudanças de gestão, revisões de recomendação e expectativas de juros mais baixos.

Por outro lado, o mês foi marcado por fortes quedas em empresas aéreas e petrolíferas. A maior baixa foi da AZUL4 (-55,32%), pressionada por uma oferta de ações mal recebida e preocupações com sua saúde financeira. 

Já o setor de petróleo sofreu com a queda da commodity afetando papéis como BRAV3 (-24,85%) e RECV3 (-22,13%). A tensão geopolítica e temores de excesso de oferta global derrubaram os preços internacionais, impactando negativamente o setor. 

Expectativas para os próximos meses

Com o fim de abril, o mercado volta suas atenções para três frentes principais. A primeira é a de desdobramentos da guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Esse cenário pode pressionar os preços de commodities, afetar taxas de câmbio e influenciar decisões sobre política monetária globalmente. 

A segunda frente é a Super Quarta, marcada para a primeira semana de maio. A data representa os resultados sobre as taxas básicas de juros no Brasil e nos Estados Unidos, que devem ser divulgados na mesma data.

Na publicação do Boletim Focus de 28 de abril, as projeções se mantiveram de 15% para a Selic no final do ano. 

Por fim, analistas entendem que o dólar deve continuar volátil nos próximos meses. A moeda norte-americana tem reagido a sinais de que os juros nos EUA podem demorar mais do que o esperado para cair, assim como as tensões comerciais. 

Apesar da queda em abril, a projeção da XP é que o dólar encerre 2025 cotado em R$ 6. 

Neste boletim, você viu os destaques que movimentaram a economia em abril de 2025 e tendências que devem impactar os próximos períodos. Acompanhe as próximas edições para saber dos desdobramentos e tomar decisões informadas.

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