Derivativos: quais as vantagens e riscos desse instrumento financeiro?

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É comum a B3 (a bolsa de valores brasileira) ser conhecida por ser o ambiente de negociação de ações e cotas de FIIs (fundos imobiliários). Porém, essas não são as únicas alternativas que podem ser acessadas nela. 

Entre as possibilidades, você encontra os derivativos financeiros. Eles são conhecidos por sua versatilidade, em decorrência da possibilidade de serem usados em diferentes estratégias. Mas, apesar de sua importância, eles carregam riscos que não devem ser ignorados.

Portanto, confira neste post o que são derivativos, além de quais são as vantagens e riscos desses instrumentos financeiros!

O que são derivativos?

No mercado, os derivativos representam contratos financeiros vinculados a um ativo principal — como ações, moedas e índices de mercado. Em geral, esses instrumentos permitem que duas partes firmem um acordo considerando o preço de um ativo no futuro.

Por conta dessa dinâmica, os envolvidos conseguem montar operações estruturadas para tentar se proteger contra as oscilações do ativo principal. Contudo, os derivativos também são usados na busca de ganhos financeiros, especialmente no curto prazo.

Quais são os principais derivativos existentes?

Após conferir o conceito de derivativos, vale explorar os principais existentes. Entre eles, estão os contratos futuros, as opções, os contratos a termo e os swaps.

Veja mais detalhes sobre cada um dos instrumentos!

Contratos futuros

Os contratos futuros são derivativos padronizados em que as partes se posicionam conforme suas expectativas quanto ao preço de um ativo em data futura. Quem acredita na alta da cotação costuma se posicionar na ponta compradora.

Já quem entende que haverá queda do preço assume uma posição vendida. Diariamente, a B3 faz o ajuste das posições com base em uma média ponderada das negociações do dia. A diferença de preço entre a posição assumida e o ajuste diário é creditada ou debitada do participante.

Os contratos futuros podem ter por objeto ações, índices e moedas. Na B3, os mais negociados são o IND (ligado ao Índice Bovespa) e o DOL (atrelado ao dólar) — e suas versões reduzidas (minicontratos) WIN e WDO — que têm 1/5 do valor do contrato original.

Opções

Por sua vez, as opções são contratos em que se negocia o direito de comprar ou vender um ativo em data futura, por um preço específico. Assim como os contratos futuros, existe a possibilidade de elas estarem ligadas a ações, índices e moedas.

Funciona da seguinte maneira: o tomador paga uma quantia (prêmio) para ter o direito de comprar (call) ou vender (put) um ativo em uma data posterior, por um preço fechado (strike). No vencimento do contrato, ele tem a opção de exercer o seu direito — mas não a obrigação.

Já a parte contrária (lançador) recebe o valor do prêmio, comprometendo-se a comprar ou vender o ativo-objeto em data futura, caso seja exercido. Se o tomador deixar de exercer sua opção na data combinada, ela deixa de existir, liberando o lançador da obrigação.

Contratos a termo

Os contratos a termo permitem que as partes negociem a compra e venda de ativos para uma data futura. No entanto, até que se chegue na data de vencimento, define-se uma taxa de juros a ser paga pelo comprador em benefício do vendedor.

Para quem compra, o contrato tende a ser vantajoso por permitir negociar o ativo sem ter o montante necessário no momento. Em relação ao vendedor, a prática costuma ser positiva, já que ele pode ampliar a rentabilidade dos ativos do seu portfólio.

Swaps

Swaps são derivativos financeiros que transferem riscos de índices, taxas de juros ou ativos financeiros entre duas partes. Cada participante assume uma ponta da operação — comprada ou vendida —, ficando sujeito às movimentações dos indexadores utilizados.

O resultado do negócio é determinado pela diferença entre essas posições em uma data futura. A utilização dos swaps visa reduzir a exposição à volatilidade dos ativos e proteger investimentos, além de possibilitar a exploração de oportunidades de mercado.

Quais são as vantagens dos derivativos?

Conhecendo os principais derivativos negociados no mercado, chegou o momento de conferir suas vantagens. 

Acompanhe!

Hedge

Uma das principais vantagens dos derivativos é a possibilidade de usá-los para hedge. Trata-se de uma estratégia de proteção para mitigar os efeitos da volatilidade dos preços. Por exemplo, uma empresa que tem dívidas em dólar corre o risco de ser prejudicada com a valorização da moeda.

Para neutralizar o efeito, ela pode fazer hedge com contratos futuros, por exemplo, posicionando-se na compra de dólar. Se a divisa americana valorizar, de fato, o ganho obtido na operação tende a compensar o aumento do endividamento da companhia.

Alavancagem

Outra vantagem dos derivativos é a chance de alavancagem — ou seja, há como operar um volume financeiro maior do que o mantido em conta. O motivo é que muitas corretoras oferecem a possibilidade nessas operações, bastando manter uma quantia mínima exigida como garantia.

Flexibilidade

A flexibilidade é outro benefício trazido pelos derivativos. Como você viu, os instrumentos permitem a criação de estratégias personalizadas e para diversas finalidades. Dessa maneira, eles atendem a diferentes objetivos e perfis de risco.

E os riscos dos derivativos, quais são?

Ainda que os derivativos ofereçam diversas vantagens para os operadores de mercado, eles também possuem riscos que não podem ser negligenciados.

Observe os principais pontos de atenção!

Complexidade

Os derivativos são tidos como instrumentos complexos, exigindo conhecimento técnico para operar com segurança. Confundir conceitos e montar operações equivocadas são deslizes capazes de causar perdas substanciais — com chance, inclusive, de gerar endividamento do operador.

Alavancagem excessiva

Embora a possibilidade de alavancagem seja uma vantagem dos derivativos, o seu uso excessivo tende a elevar os riscos das operações. Tenha em mente que, ao aumentar o volume financeiro operado, tanto os ganhos quanto as perdas são potencializados.

Volatilidade

Mesmo que os derivativos possam ser usados para mitigar os efeitos da volatilidade de ativos, eles também estão sujeitos a serem impactados por ela. Logo, muitos operadores contam com suporte profissional para mitigar riscos ao operar esses instrumentos.

Assim, considere buscar o apoio de quem entende de mercado — como a Elo Forte. Somos uma assessoria vinculada à XP Investimentos, formada por profissionais com ampla expertise de mercado. Eles estão prontos para sanar suas dúvidas e apresentar as alternativas que atendam a seu perfil e objetivos.

Ao chegar até aqui, você viu o que são derivativos financeiros, os tipos existentes, suas vantagens e riscos. Caso queira operar esses instrumentos, vale procurar a ajuda de um profissional do mercado para reduzir erros operacionais e ter apoio para fazer a gestão dos riscos existentes.

Acredita que começar a operar algum dos derivativos que você conheceu neste artigo faz sentido para sua estratégia? Abra a sua conta e conte com o suporte da Elo Forte!

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