Ao se informar sobre empresas inovadoras em diferentes segmentos, pode surgir a dúvida sobre o que são startups. Elas são conhecidas por revolucionar mercados e apresentar soluções criativas, geralmente com o uso de tecnologia.
Grandes nomes do mercado já foram startups. Ao mesmo tempo, continuam surgindo novas empresas desse tipo que desafiam os modelos tradicionais de negócios e apresentam propostas diferenciadas.
Neste artigo, você entenderá o que são startups e como elas se diferenciam das empresas convencionais. Acompanhe!
O que são startups?
As startups são empresas que desenvolvem modelos de negócios voltados para resolver problemas ou responder a necessidades específicas do mercado. Elas surgem identificando lacunas ou demandas ainda não atendidas, propondo soluções capazes de gerar impacto.
O termo startup começou a ser utilizado no final dos anos 1990, associado ao surgimento de empresas tecnológicas no Vale do Silício, nos EUA. Porém, por mais que muitos desses negócios sejam do setor de tecnologia, o conceito pode ser aplicado a todos os segmentos.
Essas empresas costumam atuar em cenários de incerteza financeira, testando e ajustando suas propostas de negócio com frequência. Além disso, elas contam com ferramentas digitais no centro de seus processos, independentemente do setor de atuação.
A transição de uma startup para uma empresa consolidada acontece quando ela atinge estabilidade e maturidade em suas operações. Nesse ponto, o termo deixa de ser utilizado para descrevê-la, destacando a fase inicial como um período específico da sua trajetória empresarial.
Quais são as diferenças entre startups e as demais empresas?
As startups e as empresas tradicionais se distinguem em diversos aspectos, refletindo suas posturas diferentes em relação às operações e ao seu ritmo de crescimento.
Descubra quais são os principais elementos que diferenciam as startups das demais empresas!
Escalabilidade
Em geral, startups são concebidas para se expandir rapidamente, atendendo a um número crescente de clientes, mas sem um aumento proporcional dos custos operacionais. O crescimento costuma ser facilitado por modelos de negócios ajustáveis a diferentes mercados.
Essa capacidade de escalar com eficiência permite descobrir oportunidades em grande escala em pouco tempo. Já as empresas tradicionais costumam crescer de forma mais linear, com a elevação de receita associada ao aumento de recursos ou de infraestrutura.
Uso da tecnologia
Você viu que a tecnologia tende a ser uma peça fundamental para as operações de uma startup, servindo para otimizar processos e desenvolver soluções inovadoras. Inclusive, a inovação tecnológica pode servir como o principal diferencial competitivo em mercados já saturados.
Empresas tradicionais também podem usar a tecnologia para suporte operacional com foco em melhorar eficiência ou reduzir custos. No entanto, esse papel tende a ser complementar, enquanto em startups, ele é estratégico.
Modelos de financiamento
É comum que startups dependam de fontes externas de financiamento para viabilizar seus custos iniciais e impulsionar o crescimento. Por exemplo, é o caso de investidores-anjo, fundos de capital de risco e crowdfunding.
Em comparação, as empresas tradicionais utilizam principalmente recursos próprios, como reinvestimento de lucros, ou optam por empréstimos bancários para expansão. Esses métodos de financiamento buscam sustentação a longo prazo com menor exposição a riscos.
Postura em relação a risco
Nas startups, a gestão tende a ter uma postura mais proativa em relação ao risco. Ou seja, elas geralmente assumem incertezas como parte do processo de inovação, experimentando novas ideias e entrando em mercados ainda não explorados.
Em contraste com essa postura, empresas tradicionais costumam ser mais conservadoras, priorizando estratégias seguras. Assim, elas buscam evitar grandes mudanças que possam comprometer a estabilidade de seus resultados.
Cultura organizacional
Por fim, startups possuem estruturas organizacionais menos hierárquicas, promovendo maior agilidade e facilidade para ajustar estratégias conforme for necessário. A tomada de decisão nessas companhias tende a ser descentralizada, permitindo mais flexibilidade em tempos de mudança.
Já as empresas convencionais costumam seguir estruturas organizacionais mais tradicionais, com diferentes níveis de hierarquia e separação clara de responsabilidades. Esse modelo busca estabilidade e eficiência, mas pode dificultar adaptações rápidas às mudanças no mercado.
Por que startups podem representar oportunidades de investimento?
Investir em startups traz a possibilidade de ganhos elevados, mas também envolve riscos consideráveis. O sucesso de um empreendimento dessa categoria tende a gerar altos retornos financeiros, mas a probabilidade de quebra é elevada.
Como você viu, startups geralmente atuam em nichos inovadores e disruptivos, com o potencial de redefinir indústrias inteiras. O fator torna o investimento nesse tipo de empresa uma forma de se expor a novas tendências de mercado, capazes de gerar oportunidades financeiras.
Porém, saiba que o ciclo de vida de uma startup pode ser longo e, quando há retornos, eles costumam ser visíveis após anos de operação. Assim, trata-se de uma escolha que exige paciência e um planejamento a longo prazo, pois é difícil projetar o tempo necessário para alcançar rentabilidade e não há garantias de que ela se concretize.
Além disso, é essencial realizar uma análise criteriosa do modelo de negócios, da equipe e do mercado-alvo da startup. A falta de um estudo adequado tende a resultar em decisões precipitadas, podendo levar a perdas financeiras no futuro.
Como começar a investir em startups?
Depois de entender o que são startups, se você considera que elas se encaixam no seu perfil de investidor e objetivos financeiros, resta aprender como concretizar o plano. Existem diferentes formas de acessar esse mercado.
Continue lendo para descobrir quais são as principais maneiras de começar a investir em startups!
Ações
Embora não haja um grande número de startups na bolsa de valores, há como investir em ações dessas empresas. Nesse caso, você compra uma parte do capital social do negócio, tornando-se acionista e participando de seus lucros ou prejuízos.
Venture capital
O venture capital é destinado a startups em estágios iniciais ou em desenvolvimento, com um alto potencial de valorização. Os investidores buscam retorno a partir do crescimento da companhia, que pode ocorrer por meio de aquisições ou ofertas públicas de ações (IPOs).
Private equity
O private equity costuma envolver aportes em startups e empresas mais consolidadas que já operam no mercado. O objetivo é adquirir uma fatia considerável ou o controle da companhia para influenciar ativamente o seu desenvolvimento.
Agora você entendeu o que são startups e viu as principais diferenças entre elas e empresas convencionais. A partir dessa distinção, fica mais fácil compreender como o investimento nelas pode ser uma alternativa para ajudar o investidor a buscar os seus objetivos.
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