6 Investimentos isentos de IR que vale a pena conhecer!

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Quem tem o hábito de investir no mercado financeiro sabe que há diversas alternativas com incidência do Imposto de Renda (IR) sobre os lucros. Mas você sabia que é possível encontrar investimentos isentos de IR?

Tanto na renda fixa quanto na renda variável, há possibilidades para investidores que buscam potencializar seus ganhos com a não incidência do IR sobre os lucros. Por isso, é importante conhecer essas opções para entender se elas estão alinhadas com sua estratégia.

Quer descobrir 6 exemplos de investimentos isentos de IR? Continue a leitura e saiba mais sobre essas alternativas!

O que são investimentos isentos de IR?

Os investimentos isentos de Imposto de Renda são aqueles nos quais o investidor não para tributos sobre os seus ganhos. Dessa forma, eles podem funcionar como uma estratégia para potencializar os lucros líquidos com suas movimentações no mercado financeiro.

Em muitos casos, as alternativas isentas são uma forma de estimular a captação de recursos em áreas estratégicas da economia no Brasil. Assim, é um incentivo para os investidores aportarem o seu capital, beneficiando o país como um todo.

Quais os 6 principais investimentos isentos de Imposto de Renda?

Como você viu, tanto na renda fixa quanto na variável há alternativas de investimentos isentos de Imposto de Renda. Por isso, conhecê-las é fundamental para que você avalie quais estão alinhadas ao seu perfil de investidor e objetivos financeiros.

Veja a seguir 6 opções!

1.      LCI

As letras de crédito imobiliário (LCIs) são alternativas de investimentos disponíveis na renda fixa. Elas consistem em títulos emitidos por instituições financeiras com objetivo de angariar recursos para destinar ao setor de imóveis.

Assim, podem ser uma opção para quem busca oportunidades de melhores rentabilidades nessa classe — podendo ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.

Em relação à segurança, os títulos contam com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Ele faz o ressarcimento em caso de calote do emissor. A cobertura é de até R$ 250 mil por CPF e instituição financeira. Há, ainda, um teto global de R$ 1 milhão, renovado a cada quatro anos.

Mas é preciso saber que as LCIs podem ter um valor mínimo de aporte elevado, a depender do emissor. Desse modo, podem não estar acessíveis para muitos investidores. Outro ponto a ser considerado é a baixa liquidez desses títulos.

2.      LCA

Outra alternativa são as letras de crédito do agronegócio (LCAs). O funcionamento dela apresenta algumas similaridades com a LCI. A diferença é que as LCAs são focadas exclusivamente na captação de recursos para financiamento de projetos no agronegócio.

Com isso, as letras de crédito do agronegócio também podem reservar um potencial de retorno atrativo para os investidores. Do mesmo modo que as LCIs, esses títulos contam com a cobertura do FGC e se caracterizam pela baixa liquidez.

3.      CRI

Os certificados de recebíveis imobiliários (CRIs) são mais uma opção de investimento isento de Imposto de Renda na renda fixa. Assim como na LCI, essa é uma aplicação com foco no mercado imobiliário brasileiro.

No entanto, há algumas diferenças relevantes entre ambos. Como você viu, a letra de crédito imobiliário é emitida por instituições financeiras para captar recursos para empréstimo. Já os CRIs são gerados por securitizadoras a partir da antecipação de recebíveis do mercado de imóveis.

Outra diferença é que os CRIs não apresentam a cobertura do FGC. Como esse título pode envolver maiores riscos, ele costuma oferecer rentabilidades mais interessantes para os investidores. Geralmente, o valor a ser investido é mais elevado e a liquidez é baixa.

4.      CRA

Entre os investimentos isentos de Imposto de Renda, há ainda os certificados de recebíveis do agronegócio (CRAs). O seu funcionamento é similar ao dos CRIs, porém com foco na antecipação de recebíveis do agro brasileiro.

As características principais desses títulos seguem as informações dos CRIs. Mas é comum que o valor mínimo para aporte em CRA seja mais alto do que na maioria dos certificados relacionados ao setor de imóveis.

5.      Debêntures Incentivadas

As debêntures são aplicações de renda fixa que podem ser emitidas por empresas públicas ou privadas. Elas funcionam como um título de dívida que muitas companhias utilizam para financiar projetos e seu crescimento.

Existem diversos tipos de debêntures — e nem todos são isentos de Imposto de Renda. As debêntures incentivadas apresentam esse benefício porque contam com o apoio do Governo. Isso porque elas são usadas para financiar obras de interesse público, como rodovias e aeroportos. Porém, vale destacar que elas também não possuem cobertura do FGC.

6.      Ações

Saindo da renda fixa e considerando a renda variável, uma alternativa de investimento com isenção de Imposto de Renda são as ações. Elas são ativos negociados na bolsa de valores e permitem que o investidor se torne sócio de empresas.

Nessa alternativa, existem possibilidades isentas ou não de IR. Por exemplo, em relação ao lucro com a venda das ações, a isenção se aplica quando o investidor vende menos de R$ 20 mil no mês. Essa regra se aplica apenas às operações comuns, então não vale para o day trade.

Já em relação aos proventos, os dividendos distribuídos são isentos, mas juros sobre capital próprio apresentam cobrança de imposto.

É preciso declarar investimentos com isenção de IR?

Embora os investimentos que você conferiu sejam isentos de Imposto de Renda, isso não significa que eles não devam ser declarados ao Fisco. É importante saber que pagar e declarar imposto são atos distintos.

Caso você seja obrigado a declarar o IR, é preciso incluir todo o seu patrimônio. Isso inclui o saldo e o lucro obtido em investimentos com isenção de imposto.

É melhor sempre investir em alternativas isentas?

Como você viu, há uma série de alternativas isentas de Imposto de Renda disponíveis e acessíveis no mercado. Todavia, avaliar e escolher seus investimentos exclusivamente pela não incidência do tributo pode ser não uma decisão estratégica.

Afinal, a isenção do IR não é garantia de maior rentabilidade. Na renda fixa, por exemplo, é possível encontrar CDBs ou títulos públicos que entreguem uma maior rentabilidade que aplicações isentas, mesmo com a alíquota sobre os lucros.

Além disso, há outros aspectos que precisam ser considerados — especialmente os que se relacionam ao seu perfil e objetivos. Dessa forma, é preciso avaliar os cenários com cautela e considerar a sua estratégia antes de tomar decisões de investimento.

Agora você sabe que os investimentos isentos de IR conseguem atrair a atenção de inúmeros investidores. Por isso, pode ser interessante conhecer as alternativas para avaliar se são adequadas para você. Mas lembre-se de que a não incidência do imposto não deve ser o único critério de avaliação antes de investir.

Quer entender mais sobre os impostos no mercado de investimentos? Conheça o Imposto sobre Operações Financeiras!

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