O que é backtesting nos investimentos? Descubra!

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Quem está entrando no mercado financeiro costuma se deparar com diversos conceitos técnicos capazes de gerar confusão. Eles são próprios desse ambiente e úteis para direcionar suas escolhas, entre outros motivos. Um desses termos é o backtesting.

Embora ele possa parecer complicado à primeira vista, seu conceito não é tão complexo. Ao compreendê-lo, você consegue se aprofundar nas alternativas existentes no mercado e até tem a chance de construir uma carteira de investimentos mais eficiente.

Por isso, não perca a chance de conhecer o método. Neste artigo, saiba o que é backtesting e como ele pode ajudar você a investir!

O que é backtesting?

Os historiadores costumam dizer que a história é cíclica, com tendência a se repetir. É exatamente nessa ideia que o backtesting se apoia. Também chamado de backtest, trata-se de um método que testa estratégias de investimento usando dados históricos do mercado financeiro

É como se o investidor pudesse voltar no tempo para simular como uma estratégia teria funcionado no passado. Assim, se ela obteve sucesso antes, há mais chances de que seja eficiente em condições de mercado semelhantes no futuro.

Para exemplificar, considere um atleta. Antes de uma competição, ele avalia seu preparo físico, as condições climáticas e o local em que competirá. Junto a isso, o esportista analisa como foram as disputas passadas em situações semelhantes e simula quais estratégias seriam úteis para vencer.

No mercado financeiro, o backtesting faz o mesmo, permitindo que os investidores analisem suas condições atuais com base em resultados passados. Desse modo, eles podem ajustar suas abordagens e se preparar para operar com mais confiança no mercado.

Como o backtesting funciona?

Para aplicar o backtesting, o primeiro passo é identificar o período a ser utilizado como base para a simulação. Paralelamente, você deve selecionar quais dados históricos são úteis para simular o comportamento dos investimentos. 

Para tanto, reúna informações detalhadas, que ofereçam resultados completos. Após essa primeira etapa, defina a estratégia a ser testada. Depois, é possível simular as movimentações que poderiam ter sido realizadas no período analisado. 

Existe a opção de o processo ser feito manualmente, mas esse é um caminho mais demorado e passível de erros. Afinal, mesmo que os testes se concentrem em um período histórico, é necessário conferir diferentes vertentes e possibilidades.

Por esse motivo, a maneira mais fácil e eficaz de usar o backtesting é pela automação. Ela se apoia em algoritmos e softwares especializados que aceleram e aprimoram a análise. Aliás, essa é uma boa maneira de testar diferentes cenários simultaneamente.

Qual é a importância do backtesting nos investimentos?

Como você viu, o backtest testa uma estratégia de alocação de recursos antes que ela seja efetivamente colocada em prática. Com isso, ele pode diminuir as chances de perdas para o investidor, certo? Contudo, a prática possui limitações e benefícios que devem ser conhecidos.

Confira os mais importantes!

Quais são as vantagens do backtesting?

Os principais benefícios oferecidos por essa estratégia que envolve simulações de investimentos são:

  • antecipação de possíveis resultados: o backtest projeta cenários futuros com base no passado, ajudando o investidor a estimar potenciais desempenhos, mesmo que eles não sejam garantidos;
  • aprimoramento de estratégias: as simulações permitem que as estratégias sejam ajustadas antes da aplicação real delas. Assim, há chances de tomar decisões mais eficientes;
  • redução de custos: testar estratégias é uma maneira de mitigar perdas financeiras com operações ineficazes. Dessa forma, otimiza-se o uso dos recursos;
  • eficiência no planejamento: os testes de estratégias auxiliam na definição de metas mais realistas, conforme o desempenho histórico dessas escolhas.

Quais são as desvantagens do backtesting?

O investidor deve ter em mente que, apesar de o backtest oferecer vantagens, ele não é infalível. 

São desvantagens que podem acompanhá-lo:

  • dependência do passado: os resultados passados não garantem o mesmo desempenho futuro, exigindo cautela na interpretação dos dados;
  • complexidade técnica: uma análise mais precisa das estratégias exige o uso de softwares e conhecimentos avançados em investimentos e dados;
  • condições de mercado variáveis: ainda que existam aspectos que se repitam, o mercado pode se comportar de forma imprevisível. Dessa maneira, cabe fazer um acompanhamento constante de suas condições.

Esses pontos mostram que, embora o backtesting possa ser útil para os investimentos, ele deve ser interpretado com cautela e em conjunto com outras análises.

Qual é a diferença entre o backtesting nos investimentos e no trading?

Muitas vezes, o backtesting é associado ao trading, principalmente em práticas como o day trade. Porém, a estratégia de simulações assume um papel diferente nos investimentos, sendo importante distinguir suas aplicações.

O investimento foca em ganhos a curto, médio e longo prazo, buscando a valorização gradual de ativos, com menor rotatividade. Já o trading envolve operações mais rápidas, aproveitando-se das oscilações de preço para buscar lucros imediatos.

Por essa razão, no trading, as simulações buscam validar as estratégias de compra e venda de ativos no curtíssimo prazo, como em horas ou poucas semanas. Desse modo, elas se dedicam à análise dos movimentos rápidos da bolsa de valores, envolvendo especulação e um risco mais elevado.

Já nos investimentos — especialmente em fundos — o backtesting é focado na construção e na otimização de estratégias mais duráveis. Afinal, a ideia aqui não é especular, mas desenvolver táticas sólidas para a composição de um portfólio de investimentos rentável.

Como o backtesting se aplica aos fundos de investimento?

O backtest tende a ser útil também para quem tem interesse em fundos de investimento. A alternativa corresponde a um veículo financeiro que reúne os recursos de diversos investidores, que compram suas cotas para participar de seus resultados.

Nesse caso, o investidor não precisa se preocupar com a gestão dos recursos alocados, pois ela é terceirizada. Apesar disso, antes de aderir a um fundo, é importante entender quais são as suas chances de rendimento, entre outros fatores.

Aqui, o backtesting ajuda a avaliar como as diferentes combinações de ações, títulos e outros ativos se comportaram no passado. Além disso, as simulações permitem auxiliar na compreensão de qual é o impacto dos ajustes periódicos na carteira e qual é a sua influência nos resultados.

Para os gestores, as simulações possibilitam a análise de como a inclusão de novos ativos pode afetar o desempenho de todo o fundo, por exemplo.

Você aprendeu neste artigo que o backtesting costuma ser útil para o investidor desenvolver e testar estratégias de investimento. Ao simular o desempenho que elas teriam no passado, em condições definidas, você consegue ter uma ideia do potencial de sucesso delas no futuro.

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