Já imaginou investir em startups, mas sem se preocupar com a gestão direta desses negócios? O investimento nessas empresas pode ser interessante por elas estarem sempre em busca de soluções inovadoras, utilizando a tecnologia como aliada na sua jornada rumo ao sucesso.
Essa característica costuma dar às startups um vasto potencial de crescimento, podendo apresentar oportunidades de lucro para investidores visionários. Afinal, as startups emergiram, principalmente, para fomentar negócios mais sustentáveis, junto ao cenário de economia colaborativa, venture capital e crowdfunding.
Neste post, você verá os fatores-chave que devem ser considerados para tomar as melhores decisões ao investir em startups. Acompanhe!
Considere seu perfil de investidor
Investir em startups é uma decisão que deve estar alinhada ao seu perfil e aos seus objetivos como investidor. Então será preciso considerar seu nível de tolerância ao risco, seu capital disponível e a expectativa de retorno.
Para começar, faça uma autoavaliação para definir qual é o seu perfil de investidor:
- conservador: prefere investimentos mais seguros, mesmo com menor rentabilidade;
- moderado: busca um maior equilíbrio entre risco e retorno;
- arrojado: assume mais riscos em busca de aplicações mais rentáveis.
Estabeleça também quais são seus objetivos, considerando a obtenção de retorno em curto, médio ou longo prazo. Esses fatores ajudam a escolher as melhores opções de investimento em startups ou outros ativos.
Analise as oportunidades de investimentos disponíveis
Ao explorar as possibilidades de investimento de acordo com seu perfil e objetivos, é essencial analisar as opções disponíveis, cada uma com suas próprias peculiaridades e potencialidades. Entre as principais formas de expor seu capital ao desempenho de startups, você encontrará:
- ETFs (exchange traded funds) ligados ao setor: são fundos de índice que replicam o desempenho de um índice ligado a startups ou empresas relacionadas à inovação;
- FIPs (fundos de investimentos em participações): esses veículos podem investir diretamente em startups, adquirindo uma fatia do seu capital social;
- ações: são partes do capital social de uma empresa listada na bolsa de valores, podendo ser de startups;
- equity crowdfunding: forma de captação de recursos para empresas em desenvolvimento, em troca de participação societária do investidor.
Avalie o potencial de crescimento da startup
Agora que você conhece algumas alternativas de investimento em startups, um dos principais fatores a considerar ao escolher é o seu potencial de crescimento. Quanto maior a capacidade de escalar o negócio, aumentar a receita e conquistar novos clientes, maior tende a ser a chance de ela se tornar bem-sucedida e gerar retorno para os investidores.
Para avaliar o potencial de crescimento de uma startup, comece analisando alguns aspectos, como:
- tamanho do mercado: considere o público-alvo da startup e a demanda por sua solução;
- proposta de valor: identifique o diferencial do negócio e se ele se destaca da concorrência;
- modelo de negócio: estude o plano para gerar receita e reter fontes de custo;
- trajetória: observe o histórico da startup e seus resultados até o momento.
Esses pontos ajudam a identificar quais são as startups mais promissoras para seu portfólio. Mas vale atenção, pois resultados passados não dão garantia de retorno no futuro, ok?
Pesquise sobre a equipe fundadora
Apesar do potencial de crescimento de startups ser um ponto forte, para criar um negócio de sucesso, não basta ter uma boa ideia. É necessário também contar com uma equipe que saiba executar o projeto, definir a estratégia, tomar as decisões e liderar o time.
Por isso, antes de investir em startup, é importante conhecer os fundadores. Logo, pesquise sobre o perfil e a experiência dos membros da equipe. Uma ideia inicial é verificar se eles atendem a critérios, como:
- formação acadêmica;
- experiência profissional;
- visão de mercado;
- grau de envolvimento e comprometimento com o negócio.
Atente-se aos riscos envolvidos
Por costumarem ser empresas em desenvolvimento, as startups representam oportunidades de ganhos, mas elas costumam estar aliadas a riscos maiores. Afinal, não é possível prever se a empresa conseguirá se estabelecer no mercado ou gerar lucros.
Alguns dos principais fatores que demandam atenção são:
- risco de setor: aquele em que o segmento pode sofrer alguma mudança negativa, como queda na demanda, nova regulamentação, crise econômica e outras;
- risco de modelo de negócio: trata da possibilidade de inviabilidade do projeto, não gerando receita suficiente para cobrir os custos e gerar lucro;
- risco financeiro: quando a startup não tem capital suficiente para manter suas operações, pagar suas dívidas e realizar seus investimentos;
- risco de mercado: tem relação com o potencial de perdas do investidor, por exemplo, caso a startup seja superada pela concorrência, ou se ela perder valor.
Mas há formas de mitigar os riscos em sua estratégia de investimentos em startups. Para isso, é importante fazer uma análise cuidadosa do empreendimento e optar pela diversificação da sua carteira.
Pense a longo prazo
Por fim, aplicar seus recursos em startups é um investimento que requer paciência e visão de futuro. O motivo é que essas empresas podem levar anos para se tornarem rentáveis e gerar retorno para os investidores.
Por isso, é válido ter disciplina financeira, uma perspectiva de longo prazo e não esperar resultados imediatos. Com isso, você não deve deixar de acompanhar seu desempenho e verificar se a startup está cumprindo as metas e os objetivos estabelecidos.
Isso ajuda a identificar possíveis problemas, oportunidades e ajustes na estratégia de investimento. Portanto, fique atento ao mercado e às tendências que podem afetar o setor de atuação das startups.
Como você viu, investir em startups é uma oportunidade de participar do desenvolvimento de negócios inovadores e potencialmente rentáveis. Essas empresas costumam mudar a forma como as pessoas se relacionam, consomem e trabalham. Então participar desse mercado pode proporcionar benefícios ao investidor.
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