Na hora de investir no mercado financeiro, é essencial buscar informações de qualidade. Afinal, elas servirão como base para as suas análises e decisões. Nesse contexto está o crowdsourcing — você já ouviu falar sobre ele?
O crowdsourcing não é um conceito novo. Na verdade, ele existe há décadas, mas o seu uso é mais comum no ambiente empresarial. O que nem todos sabem é que também é possível aplicá-lo nos investimentos.
Quer saber mais sobre o assunto? Então continue acompanhando a leitura e entenda o uso do crowdsourcing para quem investe no mercado financeiro!
O que é e como funciona o crowdsourcing?
Crowdsourcing é uma expressão em inglês cuja tradução pode ser terceirização coletiva ou colaboração em massa. Na prática, esse termo se refere ao processo de reunir diversas pessoas em torno de determinado objetivo.
Geralmente, o crowdsourcing é uma abordagem utilizada em empresas — em especial, no desenvolvimento de ideias e soluções. A razão é que o conhecimento compartilhado tende a ser de grande valor para chegar às respostas para questões mais complexas.
Cada pessoa tem diferentes pensamentos, realidades e experiências. Então, quando elas se unem em uma tarefa, um projeto ou na resolução de um problema, por exemplo, há como obter diferentes pontos de vista, contribuindo para uma construção coletiva.
Assim, a abordagem costuma gerar resultados mais eficientes. A Wikipédia e o Waze são dois exemplos conhecidos de modelos de negócio baseados em crowdsourcing. Eles utilizam a colaboração de terceiros para gerar e compartilhar informações de maneira aberta e dinâmica.
E qual é a relação desse conceito com investimentos? Esse tipo de sabedoria coletiva pode ser útil para as suas análises e escolhas no mercado financeiro, ajudando a tomar decisões mais estratégicas para o seu portfólio.
O crowdsourcing nos investimentos costuma ser usado para coletar informações sobre empresas e até decidir quais ativos comprar ou vender, por exemplo. Ao obter opiniões e insights de diversos investidores, você tem diferentes perspectivas sobre o mercado e ativos específicos.
A partir disso, é possível evitar vieses e decisões impulsivas, além de melhorar a qualidade da sua análise de investimentos, fazendo escolhas mais fundamentadas. Porém, cabe ressaltar que a decisão deve ser sempre sua, de acordo com seu perfil, objetivos e necessidades.
Como aplicar o crowdsourcing nos seus investimentos?
Como você viu, a ideia central do crowdsourcing é reunir diversas pessoas com diferentes opiniões para ter uma visão mais abrangente e diversificada sobre um assunto. Nesse sentido, para incorporar a metodologia nos seus investimentos, é interessante considerar algumas estratégias.
Conheça as mais relevantes!
Plataformas de crowdsourcing
Uma das principais estratégias é participar de plataformas de crowdsourcing voltadas para investimentos. Nelas, investidores dos mais variados perfis compartilham suas experiências e análises de alternativas e mercados.
Na prática, essas plataformas funcionam como um ponto de encontro digital no qual você pode obter insights de outros investidores. A partir deles, fica mais fácil ter uma visão ampla sobre determinado ativo ou mercado e fazer suas próprias análises.
Redes sociais
Você pode utilizar o crowdsourcing por meio de redes sociais, como Instagram, Facebook, Reddit, LinkedIn e X (antigo Twitter). Esses canais contam com diversos perfis, grupos e comunidades que tratam de investimentos.
Desse modo, você pode aproveitá-los para se manter atualizado e conversar com outros investidores sobre tendências, dados e estratégias. Contudo, tenha em mente que é fundamental filtrar perfis, grupos e comunidades para participar de espaços que realmente agreguem valor.
Como o acesso às redes sociais é livre, existe a possibilidade de pessoas pouco qualificadas ou com conflitos de interesses participarem desses grupos e comunidades. Portanto, fique atento ao fato de que não há somente profissionais nesses ambientes.
Investimentos em crowdfunding
Por fim, você ainda pode aplicar o crowdsourcing por meio de investimentos em crowdfunding. O termo se refere a um modelo de financiamento coletivo no qual diversas pessoas contribuem com quantias para apoiar um projeto, uma ideia ou uma empresa — normalmente startups.
Vale destacar que esse tipo de investimento tem crescido no Brasil. Em 2024, por exemplo, o mercado de crowdfunding atingiu a marca de R$ 1,5 bilhão em emissões no país, segundo dados do Boletim Econômico da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Para entender melhor, o crowdfunding é uma forma de arrecadar recursos para um projeto, causa ou negócio — sem depender de um único investidor ou de um banco. A estratégia permite obter apoio financeiro diretamente do público em geral ou grupos específicos.
O funcionamento da alternativa é relativamente simples. Para começar, uma pessoa ou empresa cria uma campanha online em uma plataforma de crowdfunding, detalhando o que deseja fazer, de quanto capital precisa e quais são as recompensas para quem colaborar.
Em seguida, pessoas interessadas no negócio contribuem com recursos e, atingindo a meta, o projeto é realizado e elas são recompensadas posteriormente. Cabe observar que todo o processo costuma ocorrer pela internet.
Como melhorar suas análises e fazer escolhas mais eficientes?
Como você acompanhou, o crowdsourcing pode ser um aliado para os seus investimentos. Além de considerar essa abordagem, outra forma de melhorar suas análises e buscar escolhas mais eficientes no mercado financeiro é contar com uma assessoria de investimentos, como a Elo Forte.
Com o suporte dos assessores, você pode receber orientações para montar uma carteira adequada à sua tolerância ao risco, aos seus objetivos financeiros e a sua realidade.
Nesse caso, o profissional é quem ajuda com informações sobre tendências, investimentos e o mercado financeiro — tendo um papel correspondente ao do crowdsourcing.
Com as informações deste conteúdo, você conferiu o que é e como funciona o crowdsourcing e como seus fundamentos podem ser aplicados nos investimentos. Portanto, considere o que aprendeu para otimizar suas análises e tomar decisões mais embasadas e estratégicas na hora de investir.
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