3 Exemplos de efeito manada nos investimentos e como evitá-lo!

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Um ser humano adulto precisa tomar diversas decisões na sua rotina, sejam elas simples ou complexas. Muitas vezes, o processo não é racional e as escolhas são feitas com base no efeito manada, ou seja, com base no comportamento de uma coletividade. 

Embora isso seja considerado natural, quando o assunto são os investimentos, agir com base no que os outros estão fazendo pode causar grandes prejuízos. Por essa razão, é importante conhecer esse conceito e como não se deixar influenciar por ele. 

Neste conteúdo, você verá 3 exemplos de efeito manada nos investimentos e saberá como evitar essa tendência. Acompanhe!

O que é o efeito manada? 

O efeito manada pode ser definido como a tendência de adotar o mesmo comportamento de um grupo diante de uma situação específica. Ele costuma ser explicado em razão de o cérebro de muitos animais, como o ser humano, apresentar mecanismos primitivos ligados ao instinto de sobrevivência.

Provavelmente, você já deve ter visto cenas de animais correndo em grupo diante da ameaça de predadores. Nesse contexto, muitos deles começam a correr mesmo sem ver o predador — justamente porque os outros estão correndo.

Um processo semelhante acontece com o ser humano quando submetido a tomada de decisões. Ao escolher uma cidade para viajar, por exemplo, é comum se deixar influenciar pela opinião de terceiros ou procurar por lugares bastante frequentados.

Afinal, ao agir dessa forma, você evita gastar energia pensando sobre essas questões sozinho. Ademais, você diminui o sentimento de ficar isolado e aumenta o de pertencer a um grupo. Muitas vezes, essas decisões são inconscientes, ou seja, você nem percebe que está seguindo a manada.

3 Exemplos de efeito manada nos investimentos 

Entendendo o conceito de efeito manada, fica mais fácil saber como ele pode influenciar os seus investimentos. 

Confira 3 exemplos desse fenômeno ao investir!

1. Euforia

Em geral, a euforia é um estado de bem-estar físico ou emocional exagerado. Na bolsa de valores, ela é considerada uma sensação de otimismo em relação a um investimento e pode ser ativada em decorrência do efeito manada.

É o que acontece, por exemplo, quando uma empresa divulga um fato relevante ou uma notícia recebida com positividade pelo mercado. Diante desse cenário, é comum os investidores começarem a comprar os papéis da companhia, iniciando um movimento de alta no seu preço.

A partir de então, outros investidores percebem a valorização dessas ações e passam a adquiri-las, para não ficarem de fora da oportunidade. A situação pode gerar um efeito em cadeia, resultando em uma alta repentina e desproporcional do preço do ativo em relação ao seu valor.

Como exemplo, esse comportamento foi observado entre 2007 a 2008, com a Petrobras. Na época, a companhia acabava de descobrir o pré-sal e um grande otimismo fez com que as suas ações chegassem ao topo histórico, acima de R$ 50.

Contudo, a crise do subprime de 2008 minou essa euforia do mercado e derrubou os preços a menos de R$ 16. 

2. Pânico

O pânico, por outro lado, é um sentimento de medo e ansiedade, muitas vezes ligado a um perigo iminente. Na bolsa, ele tem o sentido contrário ao da euforia, ou seja, gera um pessimismo em relação a um ativo ou derivativo. Ele também tem a sua ocorrência relacionada ao efeito manada.

Um dos exemplos mais recentes se deu no início do ano de 2020, quando o mercado foi impactado pelo risco mundial causado pela pandemia de covid-19. Sob a ótica de um cenário de dúvidas e incertezas, muitos investidores começaram a resgatar os seus investimentos, iniciando a queda das bolsas mundiais.

Ao verem os mercados em baixa, outros investidores também encerraram as suas posições — mesmo que isso não fizesse parte de seus planejamentos ou estratégias. Ou seja, diante do medo de perder dinheiro com a queda, eles contribuíram para aumentá-la.

Somente na bolsa de valores brasileira foram adotados 5 circuit breakers na tentativa de conter as quedas. Trata-se de um mecanismo que paralisa as negociações no mercado por um período para evitar baixas acentuadas — em especial diante de notícias graves que impactam o mercado.

3. Bolha financeira

O efeito manada também pode ser o responsável pela criação de bolhas financeiras. A primeira registrada na história da humanidade se deu em 1593, sendo conhecida como a bolha das tulipas. Essas flores, consideradas raras e exóticas na Holanda, se tornaram um grande foco de especuladores.

Como ela é uma planta sazonal, foram criados os contratos futuros de tulipas, que obrigavam o contratante a comprar o bulbo da flor posteriormente, por um preço pré-combinado. O sucesso foi imediato e os preços subiram rapidamente.

No entanto, em determinado momento, um comprador não cumpriu o acordo firmado. A notícia se espalhou tão rapidamente quanto o sucesso daqueles contratos e, para evitar a inadimplência, muitos começaram a desfazer as suas posições imediatamente.

A reação gerou uma queda generalizada e, em pouco tempo, os contratos passaram a valer poucos centavos, deixando muitos especuladores no prejuízo. Ou seja, nesse exemplo é possível observar o efeito manada no momento de euforia — com a alta dos preços — e de pânico, com a baixa.

Como evitar o efeito manada? 

Após ver alguns exemplos do efeito manada nos investimentos, é pertinente conferir como evitá-lo. Existem diversas formas para não ser impactado pelas consequências do comportamento em manada, sendo a diversificação uma das mais utilizadas.

Ao diversificar os seus investimentos, você dilui os riscos da sua carteira. Por exemplo, ao ter um portfólio composto apenas por ações, eventuais quedas na bolsa podem fazer você perder muito dinheiro. 

Mas ao fazer a diversificação com alternativas que reajam de forma diferente ao mesmo cenário, essas perdas têm chance de ser compensadas. Outra forma de evitar o efeito manada é focar nos seus objetivos financeiros, que são uma das bases das suas escolhas de investimento. 

Mais um ponto é conseguir avaliar o mercado e a situação econômica para entender se é o momento de comprar ou se desfazer de ativos — ou se você está apenas seguindo a manada sem fundamentos.

Nesse sentido, vale contar com o apoio de um assessor de investimentos. Esse é o profissional adequado para apresentar as estratégias e ativos do mercado alinhados ao seu perfil e às metas que pretende alcançar.

Assim, você conseguirá escolher as alternativas mais alinhadas com o que você está buscando no mercado e dentro de estratégias previamente traçadas. Logo, com esse suporte qualificado, as chances de o efeito manada agir sobre as suas decisões serão menores.

Neste artigo, você viu 3 exemplos do efeito manada no mercado financeiro. Então, se quiser evitá-lo, não se esqueça de buscar pelo apoio de um assessor de investimentos, que poderá esclarecer estratégias e formas de diversificar a sua carteira.

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