O mercado financeiro possui diversos jargões que resumem características dos investimentos ou estratégias para investir. Uma das expressões mais conhecidas é “comprar na baixa e vender na alta!”. Você sabe o que ela significa?
Se manter informado sobre esses conceitos é importante para o investidor se familiarizar com as dinâmicas do mercado e tomar melhores decisões. Assim, você pode entender o ambiente de negociações e aproveitar as oportunidades.
Quer saber o que é comprar na baixa e vender na alta? Continue a leitura para conhecer essa estratégia do mercado financeiro!
O que significa comprar na baixa e vender na alta?
Comprar na baixa e vender na alta se refere à prática de comprar ativos com preços mais baixos a fim de vendê-los quando a sua cotação aumentar. Logo, é possível lucrar com a diferença de preço entre a compra e a venda.
Essa estratégia é muito comum com ações, mas pode ser utilizada com outros ativos e derivativos. Ao investir na bolsa de valores, lucrar com a alta de preços nas operações é um dos objetivos principais.
Além do investimento de longo prazo, outro exemplo em que o método de comprar na baixa e vender na alta é utilizado é na especulação. Nesses casos, muitos especuladores visam comprar um ativo com potencial de valorização rápida para vender depois por um preço maior.
Quais as vantagens de comprar um ativo na baixa e vender na alta?
Após saber o que significa comprar na baixa e vender na alta, você deve entender as vantagens de aplicar essa estratégia. O primeiro benefício é a possível conquista de lucros maiores. Afinal, comprar em um momento de baixa pode aumentar o potencial de ganhos.
Imagine que uma ação costuma ser negociada a R$ 100,00, mas em um período de crise ela está com a cotação de R$ 50,00, por exemplo. Se no futuro ela voltar ao patamar anterior e ainda se valorizar, o lucro de quem comprou por esse preço será mais alto.
Outra vantagem é que, comprando na baixa e visando o longo prazo, você pode fazer o tempo agir a favor dos seus investimentos. Ademais, comprar ativos promissores na baixa pode ser um modo de proteger a sua carteira, pois as chances de o preço cair ainda mais podem ser menores.
Quais os riscos dessa dinâmica?
Apesar das vantagens que você acabou de conferir, comprar na baixa e vender na alta também oferece desvantagens. Em especial, porque essa dinâmica é praticada no mercado de renda variável — que, originalmente, já apresenta maiores riscos.
Uma das principais desvantagens de comprar na baixa com intenção de vender na alta é que não existem garantias de que a valorização acontecerá. Portanto, o investidor corre o risco de perder dinheiro, caso a cotação caia mais que o preço de compra e se mantenha em baixa.
Além disso, para aplicar essa estratégia, muitas pessoas buscam o timing ideal para investir. Então elas podem evitar fazer aportes mensais, por exemplo, para priorizar o investimento em períodos de baixa mais marcante.
Nesse caso, existe um custo de oportunidade. Afinal, o dinheiro não ficará investido em alternativas com maior potencial de retorno até que a baixa aconteça. Logo, você pode perder outros investimentos que seriam rentáveis durante o período de espera.
Há, ainda, o risco de não saber exatamente quando acaba o momento de baixa. Então você pode comprar o ativo ainda no movimento de queda. Ou seja, ele pode baixar mais o preço depois da compra, trazendo chances de ter prejuízos financeiros.
Quando vale a pena comprar na baixa e vender na alta?
Como você viu, comprar na baixa e vender na alta apresenta vantagens e riscos que devem ser mensurados antes de aplicar a estratégia. Por esse motivo, é importante saber se vale a pena aproveitar essa dinâmica para aumentar o retorno da sua carteira.
Essa pode ser uma estratégia para adotar caso você identifique oportunidades ou mesmo para ampliar seu portfólio, mas talvez não seja o ideal. Isso porque o método envolve certa complexidade.
Para colocá-lo em prática, você deve acompanhar o histórico do ativo em questão e compreender o seu potencial de valorização. No caso das ações, o ideal é monitorar os principais índices de desempenho da empresa em uma análise fundamentalista.
No investimento, é preciso saber que nem sempre o preço baixo é uma vantagem. A ação pode ter passado por desvalorização porque a empresa perdeu fundamentos, por exemplo. Nesse contexto, comprar o ativo esperando valorização futura pode não ser adequado.
Ademais, vale destacar que comprar na baixa para vender na alta pode não ser uma estratégia interessante para todos. O motivo para isso é que ela apresenta riscos que não são suportados por todos os perfis de investidores e objetivos financeiros.
De modo geral, os perfis de investidor que mais toleram a volatilidade dos ativos de renda variável são aqueles moderados e arrojados. Já quem tem perfil conservador tende a preferir a previsibilidade da renda fixa.
Além do perfil, outro ponto de atenção é ter objetivos de longo prazo ao querer comprar na baixa e vender na alta. É preciso ter em mente que a valorização do ativo pode não acontecer em curto e médio prazo, mas sim em um horizonte de tempo mais longo.
Quais são as outras estratégias que podem ser adotadas no mercado?
Se você achar que não vale a pena comprar na baixa para vender na alta, saiba que existem outras opções. Uma delas é fazer aportes frequentes — investindo mensalmente, por exemplo. Se você mantiver essa estratégia no longo prazo, os resultados podem ser otimizados.
Isso porque não será preciso fazer timing no mercado e você garantirá aproveitar tanto momentos de baixa quanto de alta. Assim, o custo de oportunidade é reduzido e seu desempenho médio pode ser mais interessante.
Neste post, você descobriu o que significa comprar na baixa e vender na alta. Além disso, entendeu quando essa dinâmica pode ser adequada para a sua carteira. Agora, é possível analisar o processo para compreender se ele se encaixa em sua estratégia de investimentos!
Você já utilizou essa dinâmica ao investir ou prefere outra estratégia? Deixe um comentário contando sobre a sua experiência!