Como investir no Tesouro Direto? Confira um passo a passo!

Investir em títulos públicos emitidos pelo Governo Federal é uma das possibilidades da renda fixa. Essas alternativas chamam a atenção dos investidores por serem seguras e se alinharem a diversos objetivos. Porém, para aproveitar a oportunidade, é preciso saber como investir no Tesouro.

Afinal, é importante conhecer as características das aplicações para saber quais estão mais adequadas às suas necessidades. Como existem diversos títulos disponíveis, esse entendimento ajudará o investidor a fazer escolhas de acordo com seus objetivos.

Neste artigo, você conhecerá cada uma das etapas necessárias para investir nos títulos do Tesouro com tranquilidade. Continue a leitura e confira!

O que é o Tesouro Direto?

Muitos investidores ainda acreditam que o Tesouro Direto é um investimento propriamente dito. No entanto, trata-se de uma plataforma criada para que pessoas físicas tenham acesso aos títulos do Tesouro Nacional.

Vale destacar que emitir títulos públicos é uma forma de o Governo Federal captar recursos para viabilizar a gestão nacional. Desse modo, o valor pode ser utilizado para financiar projetos nas áreas de infraestrutura, saúde e educação ou arcar com outros gastos da União.

Além disso, a plataforma do Tesouro Direto oferece diversos títulos, que variam entre prazos de vencimento, lógica de rentabilidade e fluxos de remuneração. Então eles podem ser adequados para diversos perfis e objetivos.

Como funciona o investimento?

Agora que você sabe mais sobre o Tesouro Direto, é preciso saber como os títulos públicos funcionam. Eles são emitidos pelo Tesouro Nacional e disponibilizados aos investidores. Assim, quem os adquire, está emprestando dinheiro para o Governo.

Ainda, esses títulos são considerados os investimentos mais seguros do mercado, devido ao baixo risco de calote do Governo e à garantia do Tesouro Nacional. Como são alternativas de renda fixa, o investidor conhece a lógica de remuneração.

Portanto, ele tem a garantia de receber o montante investido acrescido do rendimento acordado na data do vencimento. Já em relação à tributação, os rendimentos têm Imposto de Renda (IR) seguindo a tabela regressiva.

Logo, quanto mais tempo o dinheiro ficar investido, menor é a alíquota aplicada — que varia entre 22,5% e 15%, que é o valor mínimo do imposto. Por fim, todos os títulos têm liquidez diária, pois o Governo garante a recompra.

Quais são os títulos disponíveis?

Como você viu, existem diferentes títulos disponíveis na plataforma do Tesouro Direto. Na prática, eles se dividem em 3 categorias, de acordo com as suas regras de rentabilidade.

Confira:

Tesouro Prefixado

Os títulos do Tesouro Prefixado têm uma taxa de juros determinada em um percentual fixo. Isso significa que é possível saber exatamente quanto você resgatará na data de vencimento da aplicação.

Normalmente, eles se alinham aos objetivos de médio e longo prazo. Contudo, embora tenha liquidez diária, é necessário ter atenção à marcação a mercado. Isso significa que, na recompra, o Governo pagará o preço de mercado do título na data.

Logo, como os valores dos títulos variam ao longo do tempo, o investidor pode ter prejuízo ao fazer o resgate antecipado. Então a rentabilidade é garantida apenas no vencimento.

Ademais, pagamento dos juros pode ser feito apenas no vencimento do título ou semestralmente, conforme o fluxo de pagamento do título escolhido.

Tesouro Selic

Já o Tesouro Selic é uma alternativa pós-fixada que acompanha a taxa básica de juros brasileira — a Selic. Uma de suas principais características é a menor exposição à marcação a mercado em caso de resgate antecipado.

Portanto, ele traz mais segurança em relação ao investimento, já que permite o levantamento do valor antes do vencimento sem riscos de perdas. Por essa característica, ele costuma ser utilizado para alocar a reserva de emergência e outros objetivos de curto prazo.

Tesouro IPCA

O Tesouro IPCA tem uma rentabilidade chamada de híbrida. Ou seja, ele tem a remuneração atrelada a um índice financeiro (no caso, o IPCA — Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), acrescido de um percentual fixo.

Com isso, o Tesouro IPCA garante uma rentabilidade sempre acima da inflação, enquanto evita que o seu dinheiro perca poder de compra. Esses títulos costumam ter prazos mais longos e sofrem mais influência da exposição à marcação a mercado.

As aplicações na alternativa também podem ter cupons semestrais de juros ou contar com o pagamento integral no resgate, como acontece com o Tesouro Prefixado.

Como investir no Tesouro Direto?

Se você se interessou pelos títulos públicos, precisa saber como investir no Tesouro. Veja um passo a passo para começar a fazer seus aportes:

Analise seu perfil e objetivos

O primeiro passo para investir é avaliar o seu perfil de investidor. Afinal, mesmo investidores arrojados podem contar com os títulos públicos na carteira, visando equilibrar os riscos. Em relação aos outros perfis, o que costuma mudar é a parcela do capital que será alocada nas alternativas.

Além disso, conhecer seus objetivos é importante para a tomada de decisão. Se você deseja montar uma reserva de emergência, por exemplo, precisará de maior segurança e liquidez. Nesse caso, o Tesouro Selic pode ser a alternativa mais adequada.

Se a meta é complementar a aposentadoria, o Tesouro IPCA pode ser a escolha mais acertada. Por isso, não deixe de analisar as características de cada título e, se necessário, utilize o simulador do Tesouro Direto para ter uma visão mais detalhada.

Abra conta em um banco de investimentos

Os investimentos nos títulos do Tesouro podem ser feitos por qualquer pessoa com CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) e uma conta corrente ou poupança. E, para intermediar a negociação, o ideal é abrir conta em um banco de investimentos da sua confiança e transferir os recursos que serão investidos.

Afinal, além de viabilizar o aporte nos títulos públicos, isso permitirá compor uma carteira de investimentos completa. Com a conta, você também poderá investir em outras alternativas de renda fixa e variável.

Escolha o título que deseja investir

O último passo é fazer o cadastro na plataforma do Tesouro Direto — também intermediado pelo banco de investimentos. Dessa forma, você poderá escolher os títulos que deseja investir na plataforma e fazer os aportes.

Na plataforma da instituição, basta conferir todas as informações e selecionar o valor que será investido. A partir disso, o banco de investimentos realiza ou agenda o investimento. É possível, até mesmo, fazer agendamentos mensais para garantir aportes frequentes, beneficiando a sua estratégia.

Agora você sabe como investir no Tesouro e sabe como funcionam os títulos públicos. Assim, é possível aproveitar essa possibilidade e escolher as alternativas que mais combinam com suas expectativas e necessidades.

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