Qual a composição do Ibovespa? Conheça as empresas que fazem parte do índice

No mercado financeiro, conhecer os principais índices das bolsas de valores é fundamental para entender o comportamento de determinados ativos. Isso porque eles podem contribuir para tomadas de decisão e análise de resultados.

Nesse contexto, um índice do mercado acionário nacional que vale a pena conhecer a composição é o Ibovespa. Ele funciona como um termômetro da economia do Brasil e serve de referência para investidores individuais e gestores de fundos.

Se você se interessa por investimentos na bolsa de valores, continue a leitura e saiba como esse índice é composto e calculado!

O que é o Ibovespa?

O Ibovespa (IBOV) é o principal indicador da bolsa de valores brasileira (B3). Ele é formado pelas ações mais negociadas no país. Assim, o IBOV é um índice geral do mercado nacional, sendo relevante para investidores brasileiros e estrangeiros.

Ele é atualizado diariamente conforme as variações de preço das ações que compõem sua carteira teórica. Além disso, o índice apresenta o resultado médio em pontos, sendo que cada ponto representa R$ 1.

Quando ocorre a variação média positiva no preço dos ativos, os pontos do Ibovespa aumentam. Do contrário, há uma queda no índice.

Como esse índice da bolsa é calculado?

Agora que você já sabe o que é o IBOV, é importante entender seu cálculo. Ele é baseado na ponderação do valor de mercado de cada ação com seu peso na carteira teórica. Isso varia conforme o porte da companhia e a liquidez dos papéis.

Ou seja, as empresas que possuem maior valor de mercado e volume de negociação mais alto apresentam maior influência na performance do índice.

Quais empresas fazem parte do Ibovespa?

Após entender o cálculo do Índice Bovespa, vale conhecer sua composição. Porém, antes disso, é preciso ter em mente que a carteira teórica é atualizada a cada 4 meses.

De janeiro a maio de 2023, o Ibovespa era constituído por empresas como:

  • Ambev;
  • Bradesco;
  • B3;
  • Carrefour;
  • Cemig;
  • Cielo;
  • Copel;
  • Eletrobras;
  • Engie;
  • Gerdau;
  • Gol;
  • Itaú Unibanco;
  • Petrobras;

Tendo em vista que cada ação possui um peso diferente na carteira, os efeitos das movimentações nos ativos de cada companhia afetarão o índice de modo diferente. Por exemplo, as ações de uma empresa que corresponde a 5% do IBOV terão mais impactos na pontuação do indicador do que a alta de uma empresa com peso de 2%, por exemplo.

Quais são os critérios de inclusão das ações no Ibovespa?

Você viu algumas das empresas que fazem parte do Ibovespa. Então é preciso entender quais são os critérios para que esses papéis sejam incluídos no índice.

O primeiro deles é ser uma ação de uma empresa listada na B3. Portanto, ativos que possuem lastro em investimentos estrangeiros não podem participar da carteira teórica do indicador.

Além disso, o papel precisa ter presença em, pelo menos, 95% dos pregões realizados no período de vigência das 3 carteiras anteriores. Em termos de volume financeiro, a ação precisa ter participação maior ou igual a 0,1% em igual período.

Outro critério é o ativo não ser considerado uma penny stock — ou seja, ele deve ter cotação média acima de R$ 1. Por fim, o papel não pode pertencer a empresas em recuperação judicial e regime especial de administração.

As ações que não cumpram dois ou mais desses critérios não podem fazer parte do Ibovespa. Quando esses requisitos são cumpridos, os ativos selecionados, em ordem decrescente, serão aqueles que estão no conjunto de 85% das ações com maior Índice de Negociabilidade (IN).

Neste post, você aprendeu o que é o Ibovespa e como funciona sua composição. Agora, é possível acompanhar o IBOV regularmente para compreender melhor o mercado financeiro e beneficiar seus investimentos.

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André Barbirato

Formado em marketing, encontrou no mercado financeiro sua verdadeira vocação. Possui certificação ANCORD e mais de 10 anos de experiência no mercado de capitais. Atualmente é head de sales B2B e B2C em renda variável em um banco de investimentos. É também o criador do blog Eu Posso Investir!?

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