Fundo de ações: conheça as vantagens e desvantagens desse investimento

Investir em empresas é uma das oportunidades para quem movimenta o dinheiro no mercado financeiro. Mas, além da compra direta dos ativos, uma alternativa é investir em um fundo de ações (FIA). 

Essa modalidade de investimento pode ser uma escolha mais prática para investir no mercado de ações. No entanto, antes de optar por esse veículo, vale a pena ponderar os prós e contras que ele oferece. 

A seguir, você confere as vantagens e desvantagens de investir em um fundo de ações. Acompanhe a leitura! 

O que é e como funciona um fundo de ações?  

Os fundos de ações são um tipo de fundo de investimento que prioriza o aporte em empresas de capital aberto. Ao comprar cotas desse fundo, você terá acesso ao portfólio do veículo, que pode ter papéis de diversas companhias ou ativos relacionados a eles. 

Isso significa que, ao investir em um fundo de ações, você não está comprando os ativos diretamente. Em vez disso, você comprará cotas de participação no fundo e ficará exposto à performance do FIA. 

Como acontece em outros veículos de investimento, os fundos de ações contam com a atuação de um gestor. Será esse profissional o responsável por definir onde investir, de acordo com a estratégia do fundo e as operações permitidas. 

A rentabilidade desse investimento, por sua vez, pode ser obtida a partir da valorização do portfólio do fundo, o que se reflete no preço de suas cotas.  

Quais são as vantagens e desvantagens de um fundo de ações? 

Agora que você sabe mais sobre os fundos de ações, é válido saber quais são as vantagens e desvantagens desse investimento. Confira! 

Vantagens 

Os fundos de ações se destacam pela maior praticidade que oferecem, já que não é preciso monitorar o mercado e fazer análise das companhias. A função fica sob responsabilidade da gestão, o que ajuda a economizar tempo. 

Eles também trazem como vantagem o potencial de diversificação. Investir em diferentes ativos pode ser mais complexo e custoso para um investidor individual. Já com o fundo, o gestor terá um patrimônio mais amplo para alocar e os cotistas podem ficar expostos ao desempenho de diversas empresas. 

Ainda, os FIAs reduzem custos operacionais, já que você precisará comprar apenas a cota, em vez de fazer diversas operações na bolsa. Além disso, ao contrário do que ocorre com diversos outros fundos de investimento, o imposto come-cotas não incide em fundos de ações.  

Desvantagens 

Já entre os pontos negativos, vale destacar que os fundos de ações não pagam dividendos aos cotistas. Mesmo que as empresas presentes no portfólio façam esses pagamentos, o dinheiro será reinvestido pelo gestor. 

Outras desvantagens podem ser as despesas com impostos no resgate de cotas e com as taxas, como aquela de administração. Ainda, os riscos são mais elevados, já que o investimento faz parte da renda variável. 

Como escolher um fundo de ações? 

A escolha de um fundo de ações deve ter alinhamento com seus objetivos financeiros e seu perfil de investidor. Por isso, analise as características de cada FIA, vendo sua estratégia de operação, para identificar se há alinhamento com o seu plano de investimento. 

Além desses pontos, vale a pena saber quem são os responsáveis pelo fundo — gestores, administradores e outros envolvidos. O objetivo é verificar a qualidade e a confiabilidade da equipe.  

Depois, confira o histórico de resultados. Mesmo que o desempenho passado não garanta retorno futuro, você pode verificar como é o comportamento do fundo e fazer projeções sobre a performance. 

Neste artigo, você entendeu o funcionamento de um fundo de ações, suas vantagens e desvantagens. Então use essas informações para complementar sua análise e decidir se o investimento vale a pena para sua estratégia. 

Quer saber como investir em ações e receber renda passiva? Veja como escolher as melhores empresas pagadoras de dividendos! 

André Barbirato

Formado em marketing, encontrou no mercado financeiro sua verdadeira vocação. Possui certificação ANCORD e mais de 10 anos de experiência no mercado de capitais. Atualmente é head de sales B2B e B2C em renda variável em um banco de investimentos. É também o criador do blog Eu Posso Investir!?

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